Corretora de criptomoedas turca chega ao Brasil e fecha acordos com 5 times de futebol

A Bitci foi responsável por emitir o BFT, fan token da seleção brasileira de futebol
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Foto: Shutterstock

Bitci, uma exchange de criptomoedas da Turquia, anunciou nesta segunda-feira (31) que vai abrir um escritório no Brasil e entrar para o concorrido mercado nacional a partir de fevereiro.

Embora seja um nome pouco conhecido no mercado, a Bitci já sinalizou o interesse pelos investidores brasileiros no passado, ao emitir o fan token da seleção brasileira de futebol, o BFT (Brazilian Football Team). 

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O mundo esportivo e a força do futebol no Brasil foi o principal motivo que levou a corretora a explorar esse novo mercado.

“Estamos abrindo uma exchange de criptomoedas no Brasil porque temos ativos valiosos lá. Nós lançamos o fan token da seleção brasileira e fechamos acordo com outros clubes”, disse à Reuters o CEO da Bitci, Onur Altan Tan.

No seu Twitter pessoal, Tan revelou que entre os clubes parceiros estão o Sport Club do Recife, Fortaleza, Coritiba, Vitória e Ceará.

A Bitci entra num mercado que conta com empresas de peso que também tem acordos com clubes nacionais, como o MB Digital Assets, do Mercado Bitcoin, parceiro do Santos e Vasco, e a empresa Liqi, emissora de tokens do Cruzeiro e Coritiba.

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O presidente da Bitci parece confiante que a corretora consiga encontrar seu espaço no país à medida que terá direitos exclusivos sobre os tokens de clubes que deve emitir ao longo do ano. “Nosso objetivo é alcançar o líder de mercado local em muito pouco tempo com a ajuda dos tokens”, projetou Tan. 

Até o momento a Bitci já lançou 25 fan tokens, incluindo da seleção brasileira e espanhola, e de clubes da liga inglesa e escocesa de futebol, mas o objetivo é ter mais de 50 tokens até o final do ano.

Após lançar sua plataforma no Brasil em fevereiro, a Bitci parte para a Espanha em março. Até o final do ano, a corretora também planeja abrir escritórios na Índia, Rússia e em alguns países da Ásia Central.

Bitci: um nome ainda desconhecido no mercado cripto

Os brasileiros ouviram falar sobre a Bitci pela primeira vez em setembro do ano passado, quando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) captou R$ 90 milhões com a venda de 30 milhões BFT (Brazilian Football Team). 

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Na época, o mercado estranhou o acordo da seleção com uma empresa praticamente desconhecida e que sempre ficou longe dos holofotes desde o seu lançamento em 2018.

Foi uma estratégia de levar os brasileiros à sua plataforma, já que o fan token da seleção só poderia ser adquirido com Bitcicoin (BITCI), sua criptomoeda nativa.

A corretora foi fundada por Onur Altan Tan na cidade de Bodrum, no sudoeste da Turquia. Lá a empresa opera uma exchange de criptomoedas, uma fazenda de mineração de bitcoin, e uma blockchain vinculada à sua plataforma de pagamento.

Segundo seu site institucional, a empresa nasceu como uma empresa de P&D de blockchain da Cagdas Holding, uma holding turca fundada em 1987, que tem braços em diversas áreas, como construção civil, varejo, turismo e comunicação.

O seu CEO, Onur Altan Tan, é bacharel em bioquímica e literatura inglesa, formado em universidades dos Estados Unidos, segundo seu perfil no Linkedin

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