A corretora de derivativos de criptomoedas FTX vai pagar US$ 210 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão) para a empresa de eSports TSM, baseada em Los Angeles (EUA), mudar o nome para ‘TSM FTX’. A informação foi publicada pelo The New York Times na manhã desta sexta-feira (4).
De acordo com a reportagem, a exchange, cuja sede fica em Hong Kong, irá desembolsar US$ 21 milhões (cerca de R$ 106 milhões) por ano para a startup ao longo de uma década.
O executivo-chefe da FTX, Sam Bankman-Fried, disse ao jornal que decidiu investir no segmento porque viu paralelos entre a corretora e a empresa de games, que ano passado foi avaliada em US$ 410 milhões pela Forbes:
“Pegar uma enorme indústria e, em seguida, reinventá-la na era digital: isso é o que os eSports são para os esportes e é o que as criptomoedas representam para investimentos e para as finanças”.
Ao Times, Bankman-Fried também disse que, com esse novo acordo, espera que os americanos se aproximem cada vez mais do mercado de ativos digitais e fiquem confortáveis para fazer negócios.
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A TSM funciona como se fosse um hub que agrega diferentes times de eSports de vários games diferentes.
De Miami Heat para FTX Arena
A corretora está investindo pesado para ter seu nome ligado a outros segmentos.
Em março, a exchange pagou US$ 135 milhões (R$ 750 milhões) para o estádio do Miami Heat – time membro da liga de basquete profissional NBA – ser renomeado para FTX Arena.
Foi a primeira vez que uma empresas de criptoativos ganhou o direito de colocar o nome em um complexo esportivo.
Na época, o executivo-chefe falou que o acordo era uma forma de a corretora “agregar valor à crescente e diversificada comunidade de Miami e das cidades vizinhas”.