A corretora global de criptomoedas FTX, uma das maiores do mundo, pretende fincar de vez sua bandeira no mundo dos esportes no dia 13 de fevereiro de 2022 no SoFi Stadium, na Califórnia, EUA, onde vai ocorrer o Super Bowl, como é chamada a final do torneio da NFL (National Football League).
A empresa, fundada pelo bilionário americano Sam Bankman-Fried, já tem em mãos um contrato de publicidade assinado com a rede de televisão NBC, que transmite a NFL. No ano passado, a final atraiu pelo menos 90 milhões de pessoas em todo o mundo, conforme apontou o Bloomberg na quarta-feira (26).
Segundo Bankman-Fried, a motivação por trás da compra do anúncio é a dimensão em termos de público que o Super Bowl consegue alcançar. O Super Bowl é o maior evento esportivo dos EUA.
“Não há evento maior e mais popular para compartilhar uma mensagem como essa do que o Super Bowl”, disse Bankman-Fried ao site. A mensagem a que ele se refere é que as criptomoedas são seguras e acessíveis para todos, parte do que pregou a FTX durante todo o ano de 2021.
FTX no mundo dos esportes
Durante o ano, a FTX firmou vários contratos no mundo esportivo como parte da missão de conquistar o seu espaço nos esportes em geral.
Para se ter uma ideia, em março deste ano, a corretora desembolsou US$ 135 milhões para renomear o estádio do Miami Heat, que fica no condado de Miami-Dade (EUA) como ‘FTX Arena’ até 2040. Cerca de dois meses depois, foi a vez de ‘atacar’ a eSports TSM, baseada em Los Angeles. Para mudar o nome para ‘TSM FTX’ serão pagos anualmente US$ 21 milhões por 10 anos.
Contudo, disse Bankman-Fried ao site, embora a FTX tenha conquistado espaço nos esportes em geral, o foco é o futebol americano. Ainda segundo o Bloomberg, a empresa se recusou a comentar qual será o conteúdo do anúncio e quanto pagou por ele. No entanto, a NBC está vendendo anúncios por até US$ 6,5 milhões este ano, concluiu a reportagem.
Corretora avaliada em US$ 25 bilhões
No mês passado, o valor de mercado da FTX passou a ser de US$ 25 bilhões após uma rodada de investimento de US$ 420 milhões, que contou com a participação de 69 investidores, incluindo a organização previdenciarista Ontario Teachers Pension Plan e as gigantes gestoras de ativos BlackRock e Tiger Global.