Corretora brasileira de bitcoin adere ao movimento “Não demita”

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(Foto: Shutterstock)

A Coinext, corretora brasileira de criptomoedas com sede em Belo Horizonte (MG), aderiu ao manifesto ‘Não Demita’. A ação, criada pelo grupo Ânima Educação, tem como objetivo listar as empresas que se comprometem a não demitir até o fim de maio, diante da crise causada pelo novo coronavírus.

Descrita como “uma convocação de empresário para empresário”, o intuito do ‘Não Demita’ é fazer com que as empresas declarem pública e formalmente que vão manter seu atual quadro atual no período.

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De acordo com a assessoria da Coinext, a ideia de participar do manifesto foi do próprio CEO da corretora, José Artur Ribeiro, que assumiu o compromisso de manter sua equipe de 16 colaboradores, hoje todos em home office.

Conforme nota enviada ao Portal do Bitcoin, Ribeiro está alinhado à proposta do ‘Não Demita’, que é “retribuir à sociedade o que ela proporciona a você, começando pelas pessoas que dedicam suas vidas, todo dia”.

Ele acredita que quanto mais empresas aderirem à proposta, mais rápido também será a retomada do crescimento quando a crise acabar.

“É uma forma de mostrar nosso compromisso com as pessoas que constroem todos os dias a Coinext. Cuidar das pessoas é o mais importante nesse momento”, disse o diretor.

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De acordo com informações do site Não Demita, centenas de empresas já aderiram ao movimento. Pelo menos 40 delas são idealizadoras da ação, as gigantes Microsoft e PwC, por exemplo.

Da mesma forma, vários bancos participam. Santander, Bradesco e Itaú Unibanco são alguns deles. Empresas do varejo também. Um exemplo é o Grupo Pão de Açúcar.

Corretora no Não Demita

Ao aderir ao manifesto, todas essas empresas lançam uma só perspectiva, que é suportar a crise enquanto o Estado combate a pandemia. O lema da ação é “Empresários, não demitam! Esta crise tem data para acabar”.

“Nossa equipe está em home office desde o dia 16/03/2020. Está funcionando bem. Nossa perspectiva é voltar para o escritório somente após as autoridades de saúde entenderem que a curva de propagação do vírus está controlada”, comentou Ribeiro.

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À frente do Não Demita, está o empresário Daniel Castanho, presidente do conselho e um dos fundadores do grupo Ânima Educação. A entidade possui mais de 100 mil alunos em todo o país.

Segundo comentário ao G1, as empresas e governantes que adotarem um pensamento “mesquinho” durante a crise deixarão de existir em um futuro próximo, no mundo pós-pandemia do coronavírus.

Conforme declarou Castanho em relação ao isolamento, infelizmente vai haver um impacto econômico, mas o que as empresas podem fazer neste momento é não demitir.

“Precisamos entender que fazemos parte de um grande ecossistema”, concluiu.