Imagem da matéria: Controladora do Mercado Bitcoin, 2TM anuncia novo aporte de US$ 50 milhões
Comando da 2TM: da esquerda para direita: Roberto Dagnoni, Chairman do 2TM; Reinaldo Rabelo, CEO do MB; Maurício e Gustavo Chamati, fundadores da empresa (Foto: Divulgação/Mercado Bitcoin)

A 2TM, holding do Mercado Bitcoin, anunciou nesta terça-feira (30) a captação de US$ 50,3 milhões e a entrada no negócio dos fundos americanos 10T e Tribe Capital, especialistas em blockchain.

O aporte foi um second closing da Série B e é a primeira vez que o 10T investe em uma companhia na América Latina.

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Completam a rodada os brasileiros Traders Club, Pipo Capital e Endeavor, através do Scale Up Ventures Fund. A rodada teve início em julho e foi liderada pelo SoftBank Latin America Fund, que investiu US$ 200 milhões na companhia. 

“Fechamos 2020 com cerca de 2 milhões de clientes e, desde o começo do ano, avançamos para mais de 3,2 milhões, patamar muito próximo ao da bolsa brasileira, o que apenas reforça o apetite do brasileiro pelos ativos digitais e esse tsunami que está chegando ao mercado financeiro tradicional”, afirma Roberto Dagnoni, CEO da 2TM.

Segundo o executivo, entre janeiro e outubro de 2021, a plataforma transacionou mais de R$ 40 bilhões em volume, o equivalente a duas vezes todo o volume realizado entre 2013, quando o Mercado Bitcoin foi fundado, e o fim de 2020.

“Além disso, desde o início da rodada até agora, são mais de 400 mil novos clientes”. 

Investimento em blockchain

Para Dagoni, o crescimento está conectado aos investimentos no ecossistema blockchain que a empresa já fez a partir da metade deste ano, como SL Tools e CERC, que aproximam o blockchain do mercado financeiro tradicional.

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Outros projetos em andamento incluem parceria com o Itaú Unibanco para o desenvolvimento de tokens de recebíveis, na primeira iniciativa desta natureza de um dos maiores bancos do país e, ainda, uma parceria estratégica com a Comerc Energia para lançar tokens de energia renovável.

“Ambos confiaram na infraestrutura de mercado que estamos construindo aqui, digital, acessível, disponível 24/7 e com liquidação em D+0”, diz o executivo. 

Somam-se a isso investimentos focados no ecossistema cripto e no mundo dos dos NFTs, como Fingerprints DAO, Tropix, e Block4. 

Novos produtos

Ao mesmo tempo, a plataforma segue investindo na listagem de novos produtos.

“O plano é terminar o ano com 100 ativos disponíveis, com destaque para as criptos Cardano (ADA) e Solana (SOL), além dos fantokens de Corinthians e dos tokens baseados no mecanismo de solidariedade da FIFA do Santos e do Vasco”, completa Dagnoni. 

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Novo acionista

O Traders Club passa a ser acionista da Companhia, ampliando a parceria estratégica entre as duas empresas e reforçando a construção de uma ampla comunidade cripto no Brasil. A Pipo Capital fez a sua primeira incursão em empresas cripto-native.

Dagnoni ressalta que todos esses movimentos só são possíveis por conta da série de iniciativas focadas na institucionalização do setor e da persistente iniciativa de trabalhar próximo, por exemplo, ao Banco Central, CVM e COAF.

“Desde a nossa fundação em 2013, temos atuado para a formalização do mercado no Brasil.  Fomos a primeira plataforma a emitir nota fiscal e estar pronta para atender aos requisitos da Instrução Normativa 1888/19 publicada pela Receita Federal Brasileira. Muitas de nossas políticas e projetos contribuíram de forma  fundamental nos avanços conquistados até aqui”, garante. 

O second closing acontece dez meses após a rodada Série A realizada em janeiro deste ano, liderada por GP Investimentos, e que contou também com os fundos Parallax Ventures; HS Investimentos; Évora; Genial e Gear Ventures.

J.P.Morgan and DealMaker atuaram como assessores da 2TM na transação.

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