Controladora das Casas Bahia investe em startup brasileira de criptomoedas

Via, ex-Via Varejo, pretende investir R$ 200 milhões em startups nos próximos cinco anos
Imagem da matéria: Controladora das Casas Bahia investe em startup brasileira de criptomoedas

Foto: Shutterstock

A Via, ex-Via Varejo, anunciou na quarta-feira (8) que, por meio de sua subsidiária Cnova, realizou investimentos minoritários na Byebnk, plataforma de gestão de investimentos em criptomoedas baseada em Belo Horizonte (MG).

As empresas Gopublic e Mibolsillo (Poupa Certo), ambas da área financeira, também receberam aportes da gigante, dona de marcas como Casas Bahia e PontoFrio.

Publicidade

Conforme comunicado enviado ao mercado, o investimento faz parte do Via Next, um programa da empresa que tem o objetivo de acelerar a transformação digital. Por meio da iniciativa, a companhia pretende alocar até R$ 200 milhões em startups nos próximos cinco anos.

“Estamos com as portas abertas à inovação e temos ainda diversas oportunidades para encurtar caminhos e destravar valores em nosso ecossistema, além de gerar negócios que vão além do varejo”, disse Orivaldo Padilha, Vice-Presidente Financeiro e Diretor de Relação com Investidores, na nota.

Byebnk

A Byebnk, conforme consulta no site da Receita Federal, foi fundada em abril de 2020 em Belo Horizonte.

A startup se identifica como uma plataforma de blockchain, criptomoedas e bitcoin que faz a gestão de investimentos em ativos digitais.

Segundo a Via, a startup também está direcionando sua atuação para a tokenização de ativos e pretende começar a oferecer serviços de educação financeira aos brasileiros.

Publicidade

De olho na indústria cripto

Empresas do setor de criptomoedas entraram no radar de grandes companhias. Em julho, a Méliuz adquiriu 100% do banco digital de criptomoedas Alterbank por R$ 25,9 milhões.

Com a compra, a empresa que disponibiliza cupons em sua plataforma avançou na criação de seu próprio banco digital, que deve ser lançado no próximo ano.

Em março, o PayPal comprou a Curv – empresa de custódia de criptomoedas – por cerca de US$ 500 milhões, segundo o CoinDesk.