Como o Bitcoin pode te ajudar em tempos de crise

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Foto: Shutterstock

Dez milhões de norte-americanos deram entrada no pedido de auxílio-desemprego nas duas últimas semanas. É loucura pensar que estamos a salvos por conta das reservas internacionais de míseros 350 bilhões de dólares, ou por se tratar de uma das economias mais fechadas do mundo.

O Brasil é o país com 8º maior Produto Interno Bruto, no entanto, ficamos em 27º em termos de importações e exportações, de acordo com dados da Organização Mundial do Comércio (OMC).

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A crise está chegando, e não há nada que nosso governo possa fazer para evitar este maremoto. Além de impactar nossa renda, qualquer ativo que estiver em Reais (R$) vai continuar perdendo valor. Só em 2020 a porrada que tomamos no câmbio foi de 24,5%, e acredite, pode piorar muito.

O Bitcoin nessa história de moeda forte

Cotação do Bitcoin em Reais R$ – fonte: Portal do Bitcoin

O pior trader de Bitcoin, que comprou na máxima de junho de 2019 está perdendo 34% neste momento. Já o melhor trader de Índice Bovespa, que comprou na mínima dos últimos 12 meses em maio de 2019, está amargando um prejuízo de 22%.

Grande parte disso ocorre por conta da desvalorização da moeda brasileira frente às moedas mais fortes como dólar, euros e ienes. O Bitcoin neste caso funciona como um salva-vidas para os brasileiros.

Hora de apertar os cintos

Independente se você já foi impactado diretamente pela crise, a hora é de buscar proteção. Lembre-se que correr pra renda fixa, além de remunerar menos de 2% acima da inflação, certamente irá gerar prejuízos quando analisado em uma moeda forte.

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Se o pior aconteceu e a maior parte de sua renda já se foi, a única solução é readequar o padrão de vida. Isto provavelmente irá exigir o sacrifício de ter que mudar de cidade, voltar a morar com os pais ou irmãos, cortar plano de saúde ou qualquer outra coisa inimaginável.

Não sabemos quanto tempo esta crise irá durar, nem quão demorada será a recuperação. Pode parecer loucura jogar a toalha neste momento, mas esta é sua oportunidade de sair de cabeça erguida, certo de que terá fôlego e tranquilidade para continuar sua trajetória de crescimento.

Dólares, ouro e Bitcoin

Uma vez que você conseguir equilibrar seu custo de vida, lembre-se de acumular moedas fortes. Minha sugestão é um mix entre dólares, ouro e Bitcoin, dependendo do seu apetite de risco. Se você tem menos de 35 anos, não pense duas vezes: 100% em Bitcoin.

Quer uma dica pra juntar alguns satoshis, uma fração de Bitcoin, em pouco tempo? Venda tudo que tiver sobrando na OLX e MercadoLivre. Lute, batalhe, dê o melhor de si para cortar custos e buscar fontes de renda alternativas. Acredito em você!

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Sobre o autor

Marcel Pechman atuou como trader por 18 anos nos bancos UBS, Deutsche e Safra. Desde maio de 2017, faz arbitragem e trading de criptomoedas, além de ser cofundador do site de análise de criptos RadarBTC.

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