A startup Coinbase tomou medidas para expandir o número de ativos digitais listados em sua plataforma, segundo informações do site CoinDesk. A empresa moveu ativos em criptomoedas de traders do setor de varejo equivalentes a US$ 5 bilhões para um modelo de armazenamento mais moderno.
Segundo a startup, que realizou a mudança na primeira quinzena de dezembro, a migração incluiu 5% de todos os Bitcoins, 8% de todos os Ethereuns e 25% do total de Litecoin em circulação, respectivamente. De acordo com a Coinbase, o processo causou uma mudança radical na forma como a empresa cuida de bilhões de dólares em criptomoedas.
O processo de migração teve um planejamento robusto de cerca de quatro meses. O vice-presidente de Segurança da Coinbase publicou no blog da startup um estudo de caso com o passo-a-passo da elaboração do plano de segurança de sua plataforma.
Segundo a CoinDesk, através de novo processo de geração iniciado em outubro de 2018, a equipe da CoinBase foi à um local protegido com novos computadores e imprimiu chaves que, então, foram divididas com o uso de formatos que incluem códigos QR escaneáveis.
A essa chave privada foi aplicada uma técnica criptográfica chamada “Shamir’s Secret Sharing”, um algoritmo usado para pegar uma parte de dados privados e depois dividi-los em diversas partes. Esses sistemas que carregam diversas chaves que valem bilhões de dólares são então divididos entre diferentes locais protegidos.
Embora outras startups do mesmo meio prefiram contar com endereços de múltiplas assinaturas ao invés de uma única chave dividida em partes, a estratégia da Coinbase é acomodar ativos que ainda não trabalhem com endereços de múltiplas assinaturas.
A Coinbase pode ter sido a primeira empresa a aplicar esse processo ao maior volume de ativos até então, mas a BitGo já havia utilizado procedimento similar. O CEO da BitGo, Mike Belshe, disse, no entanto, que sua startup não comporta ativos que não possam acomodar modelos de endereços de múltiplas assinaturas
A vice-presidente de Marketing de Produto da BitGo, Robin Verderosa, em entrevista para a CoinDesk, afirmou que sua empresa e a Coinbase têm estratégias de compliance parecidas, o que poderia abrir as portas para as duas companhias impulsionarem o apoio à novas políticas e ativos nos próximos meses.
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