A perda de US$ 150 milhões (cerca de R$ 860 mi) em criptomoedas que sofreu o cofundador da Ripple, Chris Larsen, teria sido devido ao armazenamento de chaves privadas no gerenciador de senhas LastPass — serviço que foi hackeado em 2022, expondo seus usuários a um alto risco.
A informação foi divulgada no grupo de Telegram de ZachXBT, que fez fama investigando casos de crimes envolvendo criptomoedas, conforme aponta o portal The Block.
Larsen já havia admitido em janeiro de 2024 que suas contas tinham sido invadidas, em um episódio polêmico. O executivo só confirmou ser vítima de um crime após ZachXBT publicar que o executivo tinha sido alvo de um ataque e perdido 213 milhões de XRP, avaliados em US$ 115 milhões. Foi então que Larsen informou que sua conta pessoal havia sido invadida e não a Ripple, empresa criadora da blockchain XRP.
Agora, ZachXBT afirma que documentos divulgados por autoridades dos Estados Unidos demonstram que o ataque contra Chris Larsen ocorreu por meio da exploração de uma falha de segurança no serviço do LastPass.
“Uma queixa de apreensão apresentada ontem pelas autoridades dos EUA revelou que a causa do hack de aproximadamente US$ 150 milhões (283 milhões de XRP) na carteira do cofundador da Ripple, Chris Larsen, em janeiro de 2024, foi o armazenamento de chaves privadas no LastPass (gerenciador de senhas que foi hackeado em 2022)”, disse ZachXBT.
O investigador não explica a diferença entre a quantidade de XRP que foi divulgada na época como tendo sido roubada e a informação de agora.
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