Pessoa olha para scanner da Worldcoin
(Foto: Divulgação/Worldcoin)

O projeto World criado por Sam Altman, antes conhecido como Wolrdcoin, acaba de chegar ao Brasil, anunciou a empresa na terça-feira (12), com seus orbs para escanear a íris dos usuários já disponíveis em São Paulo.

O projeto visa atribuir uma identificação digital para todas as pessoas do mundo. Para isso, é preciso ter a íris escaneada em um aparelho chamado orb. Quem realizar o procedimento recebe em troca 25 Worldcoins (WLD), a criptomoeda da plataforma.

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Cotada atualmente em torno de US$ 2,32 (R$ 13,34), a moeda digital é bastante volátil, mas a recompensa pode render mais de R$ 300 ao usuário interessado. Segundo o Valor Econômico, os orbs estarão disponíveis em dez pontos da cidade de São Paulo, sendo dois deles no Shopping Vila Olímpia e no Shopping Metrô Tatuapé, enquanto os outros oito não foram informados ainda.

A Tools For Humanity é a desenvolvedora líder por trás do projeto World, e foi cofundada por Alex Blania e Altman, que também é CEO da OpenAI.

“A verificação de identidade do World agora está disponível no Brasil”, postou o projeto no X.

https://twitter.com/worldcoin/status/1856351564715208762

O Brasil é visto como um mercado atraente para a World, pois o projeto busca maximizar o número de inscrições. O país, além de ser favorável às criptomoedas, possui uma população de mais de 215 milhões de pessoas.

A World disse em um comunicado que 93% dos brasileiros foram “vítimas de roubo de identidade ou conhecem alguém que foi impactado”. A empresa tem mais de 7,5 milhões de identidades verificadas em mais de 160 países, de acordo com seu site.

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Um dos principais focos do modelo da World defende que, à medida que o número de imagens criadas inteligência artificial aumentam, é preciso criar um sistema que possa diferenciar quem é humano e quem não é.

“A IA está criando oportunidades para uma proliferação de scambots, deep fakes, roubo de identidade e muito mais online. Os chamados ‘bots ruins’ são quase um terço de todo o tráfego da Internet e, em breve, os bots ultrapassarão os humanos em todo o tráfego online global”, disse a World em um comunicado.

Vale destacar, porém, que o projeto já foi banido em diferentes países, com reguladores questionando a privacidade dos usuários e as conformidades da empresa com as leis de cada região.

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