Os índices futuros norte-americanos abriram em alta hoje, mas logo depois caíram em véspera de negociação por estímulos econômicos. Na Europa as bolsas caem por um motivo ainda pior: a aceleração dos casos de coronavírus na região. Além disso, os casos também voltam a subir nos Estados Unidos.
Ao final das negociações de ontem, 20, a democrata Nancy Pelosi informou que o acordo com Donald Trump caminhou o suficiente. As conversas continuarão ao longo do dia de hoje. O grande objetivo de tudo isso é aprovar um pacote de estímulos antes das eleições, pois se deixar para depois, pode demorar muito mais. O valor defendido por Trump é de R$ 1,9 trilhão, enquanto os democratas querem algo em torno de R$ 2,2 trilhões.
De acordo com o jornal The Washington Post, o líder republicano Mitch McConnel teria afirmado que aconselhou a Casa Branca a não aprovar antes da eleição. Não é preciso saber muito do mercado financeiro para ter em mente que a economia norte-americano impacta a todos.
Por fim, na Europa, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, expressou sua preocupação com uma segunda onda da Covid-19.
O mercado agora
As negociações na bolsa de valores de São Paulo ainda não começaram, por isso, os olhos estão nas demais bolsas mundiais.
No velho continente, o Euro Stoxx cai -1,03%, bem próximo do FTSE 100, da Inglaterra, que cai -1,26%. Já na Europa continental, as bolsas da Alemanha (DAX) e de Paris (CAC 40) caem, respectivamente, -0,92% e -1,02%. Do outro lado do mundo, as bolsas asiáticas fecharam em alta. A companhia aérea Cathay Pacific anunciou que demitiu 5.900 funcionários, num plano de reestruturação. Suas ações subiram mais de 3%, levando a alta de outros empresas aéreas da região.