Blockchain.com demite 150 funcionários; argentinos são os mais afetados

A corretora de criptomoedas justificou os cortes citando a dura realidade do atual inverno cripto
pessoa segura caixa de papelao com seus pertences de escritório após demissao

(Foto: Shutterstock)

A corretora e carteira de criptomoedas Blockchain.com vai demitir 150 pessoas, cerca de 25% do quadro de funcionários, e pausar sua estratégia de expansão global, segundo informou o site CoinDesk nesta quinta-feira (21). Nesta onda de demissões da empresa, cerca de 44% dos funcionários afetados estão na Argentina.

A Blockchain.com, que é uma das companhias mais antigas do setor cripto, citou como os motivos que a levaram a tomar tais medidas, a dura realidade do mercado em que a maioria das criptomoedas estão em baixa, juntamente com a necessidade de absorver perdas financeiras.

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Vale lembrar que, recentemente, a empresa com sede nas Ilhas Cayman mas que opera globalmente, estava lidando com um déficit de US$ 270 milhões em empréstimos com a gestora Three Arrows Capital (3AC), ressalta a publicação.

Dos demitidos, outros 26% colaboravam a partir dos EUA e 16% do Reino Unido. Já o restante dos colaboradores desligados, estavam baseados em outros países. Um porta-voz da empresa disse ao CoinDesk em um e-mail que a medida deixa o quadro funcional da Blockchain.com no mesmo nível de janeiro deste ano.

Outro ponto citado pela reportagem é que, além das demissões, os salários dos executivos também sofrerão redução. Até a manhã desta quinta, a Blockchain.com não emitiu uma nota oficial sobre as medidas. Outros sites, como Decrypt e CNBC, também repercutiram a notícia.

Demissões no setor de criptomoedas

A Blockchain.com é mais uma grande empresa de criptomoedas que precisou demitir parte dos funcionários durante este ‘inverno cripto’, como comumente é chamado o atual período de baixa no setor.

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A Gemini, por exemplo, já cortou 10% da sua equipe. A Crypto.com demitiu 260 funcionários e a Coinbase, a maior corretora dos EUA, dispensou 1.100 colaboradores.

Outras empresas, como Buenbit do México, MB do Brasil, e Bybit, que opera no mercado asiático, também demitiram parte de suas equipes nos últimos meses, para se adequarem à realidade do inverno cripto.

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