BitGo nega parceria com novo negócio de criptomoedas de filhos e ex-mulher de Pelé

JanBank, que tem familiares de Pelé e um pastor como sócios, será focada em pagamentos com Bitcoin, Ethereum, entre outros criptoativos
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A BitGo, uma das maiores custodiantes de criptomoedas do mercado, negou ser parceria da JanBank, nova fintech de criptomoedas que tem como sócios familiares do rei do futebol, Pelé.

A notícia do lançamento da empresa que seria um “banco digital” focado em pagamentos com Bitcoin, Ethereum, entre outros criptoativos, foi publicada pelo jornal Valor Econômico na manhã de quinta-feira (7).

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A JanBank seria é liderada por Regis Renzi e três familiares do saudoso mineiro Edson Arantes do Nascimento — seus filhos Joshua e Celeste Arantes do Nascimento, e suas ex-esposa, a paranense Assiria Seixas. Um pastor chamado Charlston Soares também faz parte do projeto.

O Valor afirmava que a BitGo seria a responsável por fazer a custódia das criptomoedas para a JanBank. No entanto, ao ser procurada pelo Portal do Bitcoin, a BitGo negou qualquer relação com a empresa.

“Não há qualquer registro da empresa com esse nome ou de qualquer outro cliente com os nomes dos executivos citados na matéria na base de clientes da BitGo”, esclareceu a assessoria.

Procurado para comentar o assunto, o empresário Vitor Hugo Zitnick, citado na publicação do Valor como um dos envolvidos na criação da empresa, enviou o seguinte comentário:

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“Quero deixar claro que eu não tenho qualquer relação societária com JAN BANK, ISBANK e Regis Renzi, como consta na matéria publicada. Eu somente fiz aconselhamentos ao Regis Renzi para um melhor planejamento e execução deste projeto do JAN BANK com seus clientes, sem que houvesse qualquer vínculo societário”.

Por sua vez, a assessoria da JanBank afirmou que “na verdade o contrato é com o Isbank”.

A BitGo, ao ser questionada novamente sobre a parceria com a Isbank, esclareceu que o negócio não faz parte das empresas atendidas na América Latina, nem está incluída em sua base global de clientes.

Procurados pela reportagem, os familiares do Pelé não retornaram até a publicação.

O novo negócio cripto da família do Pelé

A JanBank informa que vai focar na negociação de algumas das principais criptomoedas do mercado e também em suas conversões em reais para o pagamento de compras. A fintech também teria a proposta de doar 10% de sua renda para ações sociais.

De acordo com comentários de Renzi ao Valor, a empresa fez um pedido ao Banco Central para que a fintech possa operar como instituição financeira, ou seja, banco digital.

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As criptomoedas que serão suportadas pelo JanBank são: Bitcoin (BTC); Bitcoin Cash (BCH); Litecoin (LTC); Dash (DASH); Polygon (MATIC); Ethereum (ETH); Dogecoin (DOGE); Tether (USDT); e Cardano (ADA).

*Atualização: Vitor Hugo Zitnick enviou um contraponto depois da publicação desta matéria. Ele negou fazer parte da JanBank, dizendo que somente fez aconselhamentos a Regis Renzi para um “melhor planejamento e execução deste projeto do JAN BANK com seus clientes, sem que houvesse qualquer vínculo societário“. O texto foi atualizado.