A procura pelo termo ‘bitcoin’ aumentou consideravelmente na maior plataforma de buscas da China, o Baidu, levando o nome da criptomoeda ao topo dos assuntos mais procurados na internet.
A notícia foi divulgada primeiramente pelo usuário cnLedger, no Twitter, que publicou:
“Devido ao aumento recente dos preços, o termo ‘bitcoin’ superou as palavras-chaves mais procuradas no Baidu. (Baidu é como o Google da China)”
O longo período de baixas no mercado, chamado de ‘inverno das criptomoedas’, após a alta histórica no final de 2017, fez com que as buscas pela criptomoeda diminuísse por um bom tempo até bater os US$ 5 mil nos últimos dias.
Esse aumento despertou novamente nas pessoas o interesse pelo Bitcoin, tanto no Baidu quanto no Google, conforme mostra a imagem de um gráfico do Google Trends publicada pela CCN. Os dados são do dia 31 de março.
Tuítes ajudam o bitcoin
A ferramenta de análise do Bitinfocharts também mostrou que o termo ‘bitcoin’ foi consideravelmente disseminado por meio de tuítes no Twitter.
China proíbe comércio do bticoin
A China proíbe o comércio de Bitcoin, Ofertas Iniciais de Moedas (ICOs) e exchanges de criptomoedas desde setembro de 2017, quando as empresas do setor receberam intimação e instrução para o encerramento das atividades.
O argumento usado contra o desenvolvimento do setor pelas autoridades, foi de que as empresas do criptomercado atuavam sem uma licença formal.
Mesmo mantendo uma linha severa contra as criptomoedas e as ICOs, a China vem mantendo foco positivo na tecnologia blockchain.
No entanto, no final do ano passado, um tribunal chinês lançou uma jurisdição que permitia comerciantes aceitar Bitcoin e outras criptomoedas, mas a suposta brecha na lei não foi confirmada pelas autoridades chinesas.
Sonny Singh, diretor de operações da Bitpay, comentou o crescente interesse nos mercados asiáticos.
Ele disse que muitas vezes esses picos de preços acontecem na América, mas agora mostra que o mesmo ocorreu no mercado asiático, e que isso revela no que a região está se tornando.
Mineração é forte na China
A atividade de mineração é, por enquanto, a única do setor criptoeconômico que não é afetada pelas autoridades chinesas em grande escala. É que algumas cidades têm manifestado contra fazendas de mineração, mas a maioria usa como argumento o uso ‘informal’ de eletricidade.
Em julho do ano passado, autoridades da região autônoma da China, Xinjiang Uyghur, consideraram ilegal a atividade de mineração usando o mesmo argumento e solicitaram o encerramento das empresas do setor.
O documento, que exigia que empresas de serviços públicos fechassem operações ilegais de mineração de bitcoin na jurisdição definiu a atividade como “entidade de negócios não licenciados”, ou seja, operação não registrada pelo governo local.
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