A barreira dos US$ 90 mil foi evaporada e agora a comunidade do Bitcoin não tem medo de cravar que a histórica cotação de US$ 100 mil por BTC é apenas uma questão de tempo.
Analistas brasileiros entrevistados pelo Portal do Bitcoin afirmam que a marca pode ser atingida ainda nesta quinta-feira (21) e refletem sobre o peso que esse momento terá na história das criptomoedas.
Nesta tarde, a criptomoeda renovou seu recorde de preço ao atingir US$ 98.377, e segue em alta de 4,9% no dia.
Fabrício Tota, diretor de Novos Negócios do MB, acredita que os US$ 100 mil podem ser atingidos ainda hoje, mesmo com possíveis barreiras. “O mercado está carregado de otimismo, e a pressão compradora tem sido consistente. Claro, a barreira psicológica pode gerar volatilidade, mas tudo indica que o mercado está preparado para superar esse marco. Mesmo com muita gente dizendo que venderia nos US$ 100 mil. Vamos ver se sustentam a promessa”, afirma.
Beto Fernandes, analisa da Foxbit, diz que há potencial para o preço chegar à marca histórica, principalmente se a demanda permanecer forte como visto nos últimos dias.
O analista aponta fatores para os dois lados: “Neste momento, a maioria das exchanges está com uma taxa de financiamento acima de 0,02%, que já se posiciona acima da neutralidade e mostra um mercado especulativo mais comprador do que vendedor. Porém, os gatilhos macroeconômicos que poderiam ajudar nesse aumento de demanda hoje e ‘dar mais corpo’ a essa perspectiva dos US$ 100 mil já foram divulgados. No caso, foram os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos”.
Pedro Gutiérrez, diretor Latam da CoinEx, se mostra mais cauteloso na análise e diz que “embora não seja certo que o Bitcoin alcance os US$ 100 mil hoje, o momento atual indica que esse marco pode ser atingido em um futuro próximo”.
Paula Reis, analista parceira da Ripio, diz acreditar que a nova máxima histórica do Bitcon, que será de US$ 100 mil, deve ocorrer só nos próximos dias. “Isso porque analiso o fluxo de compra e venda e, apesar do movimento de hoje, o fluxo comprador que puxa o preço para cima tem diminuído”, diz.
Marca histórica dos US$ 100 mil
Sobre a importância da cotação de US$ 100 mil, Fabrício Tota, diretor do MB, afirma que é “sem dúvida” um marco histórico. “É mais do que um número redondo; é uma afirmação global de que o ativo se consolidou como uma reserva de valor e uma alternativa séria dentro do mercado financeiro. Será a confirmação definitiva de que o Bitcoin não é apenas uma curiosidade tecnológica, mas um pilar essencial da nova economia digital”, diz.
Pedro Gutiérrez concorda com o peso do feito e classifica como um “divisor de águas”. “Isso destaca a crescente legitimidade e importância no ecossistema financeiro global do Bitcoin, consolidando sua posição como um ativo confiável, comparável ao ouro digital. Esse feito não é apenas um limiar psicológico e simbólico, mas também um impulsionador significativo de maior adoção, atraindo investidores de varejo e institucionais, além de amplificar a atenção da mídia global”, afirma.
Beto Fernandes, analista da Foxbit, vê maior peso em outros pontos da história do Bitcoin. “Acredito que os grandes marcos que a gente teve para o Bitcoin foram a criação do ETF pela BlakcRock, o posicionamento do Larry Fink reconhecendo a criptomoeda, e o uso do token nas eleições norte-americanas”, relembra.
Porém, ele afirma que atingir US$ 100 mil é “um evento muito expressivo e importante” que pode fazer pessoas desconfiadas se convencerem do potencial do ativo. “Mas apesar desse possível valor, o Bitcoin já foi aprovado por grandes instituições, e os US$ 100 mil seriam apenas a cereja do bolo”, afirma.
Essa é a mesma linha da análise de Fernando Pereira, analista da Bitget, que afirma que a marca de US$ 100 mil tem um impacto psicológico que não pode ser ignorado.
“Se o Bitcoin atingir esse patamar, ele ganhará ainda mais credibilidade como uma alternativa ao ouro tradicional, especialmente em períodos de inflação ou instabilidade econômica. Além disso, um preço de seis dígitos tende a atrair maior atenção da mídia e do público, incentivando a adoção em mercados emergentes e entre investidores que antes tinham dúvidas sobre o ativo”, diz Pereira.
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