A revista Você S/A, publicação mensal sobre carreira e finanças pessoais da Editora Abril, colocou o bitcoin na capa da edição de dezembro. No texto, o veículo apresentou um panorama sobre a criptomoeda, que bateu sua máxima histórica nesta semana, e comparou a valorização deste ano com a de 2017.
A publicação também falou sobre como investidores institucionais e do mercado tradicional passaram a apostar na criptomoeda em 2020. Um dos exemplos citados foi o caso da Fidelity Digital Assets, que tem US$ 3,3 trilhões em ativos sob gestão.
A revista mencionou ainda a Grayscale, que em meados de novembro comprou US$ 240 milhões em bitcoin, o que foi considerada como a maior aquisição da história em uma semana.
Na reportagem, a Você S/A também apresentou alguns aspectos técnicos da moeda. Mencionou, por exemplo, que apenas 21 milhões de bitcoins podem ser minerados, o que faz do ativo algo escasso. Disse também que ideia é que o bictoin funcione como o ouro e seja visto como um investimento imune à inflação.
“O ponto é que o bitcoin foi criado para funcionar como algo à prova de inflação. A ideia ali, na verdade, é emular o que acontece com a reserva de valor mais tradicional da humanidade: o ouro”, diz trecho da revista.
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Críticas ao bitcoin
O veículo também mencionou que, apesar da entrada de investidores institucionais e da valorização da moeda, alguns profissionais do mercado ainda veem o bitcoin como uma bolha.
Um dos citados foi o economista Nouriel Roubin, que no final de novembro falou que o bitcoin não é moeda, não tem função e não tem valor intrínseco.
A reportagem também citou a opinião do investidor Warren Buffett, que disse que “o bitcoin não tem valor e é uma ilusão” e que a criptomoedas é “veneno de rato; ao quadrado”.