O Bitcoin não dorme e segue em forte disparada. Na madrugada desta quarta (26) o preço encostou nos US$ 13.000 às 3:00, horário de brasília. Nas horas seguintes a criptomoeda teve um leve recuo e opera na casa dos US$ 12.600.
Com ganhos superiores a 10% nas últimas 24 horas, o BTC renova a máxima anual a cada dia que passa e já é negociado próximo aos R$ 50.000 no Brasil.
Apenas em junho, a criptomoeda já valorizou mais de 42%. No ano, os ganhos já superam 200%.
O Bitcoin também registrou o maior volume de negociação de 2019. Nas últimas 24 horas, de acordo com o Coinmarketcap, foram negociados mais de US$ 31 bilhões em BTC nas principais exchanges globais.
Movimento não é impulsionado por novos investidores
De acordo com o CCN, a grande maioria do dinheiro sendo transferido para bitcoin nas últimas 24 horas veio do Tether, uma stablecoin usada por traders para se manterem em criptomoeda a um valor estável.
Em outras palavras, a maior parte do volume de negociação de bitcoins veio de traders já existentes no mercado, transferindo dinheiro de volta para o jogo. Os fluxos da Fiat em relação ao dólar e ao iene representam uma porção muito menor do volume, sugerindo que “dinheiro novo” ainda não está impulsionando o mercado.
Em entrevista ao CCN, o analista da eToro Greenspan confirmou:
“Não são novos investidores. O rali está sendo conduzido por aqueles que já estão familiarizados com o mercado ”.
Altcoins comendo poeira
Com o “modo turbo” do bitcoin ativado, as principais criptomoedas do mercado não conseguem acompanhar o ritmo e seguem com moderados ganhos.
Ethereum e Ripple operam em alta de 6% e 2,3% enquanto Litecoin cai 0,07%.
O valor de mercado somado das criptomoedas também atinge novo recorde em 2019 ao registrar US$ 363 bilhões, com o Bitcoin representando 62% do montante, maior patamar desde dezembro de 2017, quando foi negociado a US$ 20.000.
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