Bitcoin dispara 13% com adoção da moeda por país e fim de FUD do FBI

Bitcoin voltou a ser negociado acima dos US$ 36 mil
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(Foto: Shutterstock)

O Bitcoin opera em alta de 13% nesta quarta-feira (09) – negociando a mais de US$ 36.000 – e se recuperando de uma forte queda na segunda-feira após a notícia de que as autoridades dos EUA recuperaram mais de US$ 2 milhões em Bitcoin dos hackers responsáveis ​​pelo ataque de ransomware Colonial Pipeline.

A Colonial Pipeline, empresa responsável por fornecer grande parte do suprimento de gás da costa leste dos Estados Unidos, pagou no mês passado aos hackers quase US$ 4,4 milhões em Bitcoin, que derrubou sua rede e exigiu o resgate da empresa.

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Na segunda-feira, o Departamento de Justiça anunciou que a polícia apreendeu, de alguma forma, US$ 2,3 milhões dos fundos roubados. As especulações sobre como, exatamente, o FBI seria capaz de recuperar o Bitcoin correram soltas, e um mercado já em pânico aparentemente entrou em pânico ainda mais. O preço do Bitcoin caiu cerca de 10% – uma queda no valor que fez com que quase todas as outras criptomoedas fossem afetadas, eliminando US$ 200 bilhões do mercado.

Mas o Bitcoin – assim como Ethereum, Dogecoin, Binance Coin e a maioria das altcoins – agora estão em alta nas últimas 24 horas, talvez ajudado por desenvolvimentos positivos na América Latina para a criptomoeda. Na noite passada, El Salvador reconheceu oficialmente o Bitcoin como moeda legal – um movimento que pode ter implicações geopolíticas, e possivelmente até legais, em todo o mundo.

O Ethereum, por sua vez, estava sendo negociado hoje a US$ 2.551, um aumento de 7%, enquanto a Dogecoin subiu 6%, ficando em US$ 0,33. Binance Coin, a quarta maior criptomoeda em valor de mercado, era negociada a US$ 365 – um aumento de quase 8% em 24 horas.

Tem sido um mês difícil para o Bitcoin e o mercado em geral. Em 19 de maio, dia apelidado de “Quarta-feira Negra”, o Bitcoin caiu 30% em 24 horas e todo o mercado perdeu mais de US$ 500 bilhões.

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A moeda já havia sofrido após os tweets do CEO da Tesla, Elon Musk, que criticavam o consumo de energia do Bitcoin e os efeitos ambientais poucos dias antes, e continuou a cair quando o banco central da China e um punhado de empresas chinesas de pagamento anunciaram que limitariam as transações com criptomoedas.

Desde então, o Bitcoin tem estado fraco, raramente testando acima de US$ 40.000 no mês passado – levando alguns analistas a se preocupar com a possibilidade de estarmos entrando em um mercado de baixa. Hoje, porém, parece que os touros responderam.

*Traduzido e editado com autorização da Decrypt.co