Bilionário mexicano investe 10% do portfólio líquido em bitcoin

O segundo homem mais rico do país também está incentivando as pessoas a lerem livros sobre Bitcoin
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Ricardo Salinas Pliego, terceiro homem mais rico do México (Foto: Divulgação/Reprodução)

O segundo homem mais rico do México, Ricardo Salinas Pliego, é o mais recente bilionário a entrar no mercado de bitcoin. Em um tweet nesta quarta-feira (18), ele revelou possuir 10% de seu portfólio líquido no ativo e pediu aos seguidores que comprassem um livro focado em Bitcoin.

Pliego é o fundador do Grupo Salinas, uma empresa fundada em 2001 com interesses em eletrônicos de consumo, esportes e redes de televisão. Ele vale US$ 11,7 bilhões de acordo com um relatório da Forbes do início deste ano (no entanto, Pliego disse ter US$ 13,8 bilhões em um tweet).

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Mas Pliego não está pedindo às pessoas que pulem cegamente na classe de ativos sem antes estudar sobre o assunto, sobre o que faz e como é melhor do que o regime financeiro atual.

“Hoje recomendo THE BITCOIN STANDARD, este livro é o melhor e mais importante para entender o #Bitcoin. O bitcoin protege o cidadão da expropriação do governo”, disse ele em um tweet.

Momentos depois, ele fez um esclarecimento sobre suas publicações anteriores: “Aqui estão alguns esclarecimentos sobre a minha postagem: 10% do “portfólio líquido” no BTC … não do meu patrimônio líquido! Os outros 90% estão em mineradoras de metais preciosos. Para mim não é “debandada”, começou com Grayscale em 2016 quando o bitcoin valia US$ 800″. A Grayscale é uma gestora de fundos de criptomoedas focada em investidores institucionais (que agora atingiu US$ 10 bilhões em criptoativos sob gestão)

O sentimento é semelhante ao cada vez mais expressado por grandes investidores e empresas de tecnologia em todo o mundo – o de manter o Bitcoin como uma proteção contra a impressão incessante de dinheiro (para salvar artificialmente a economia) e o aumento da inflação nos próximos anos.

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Essas preocupações não são exageradas. Países como Venezuela, Zimbábue e alguns outros estão sofrendo atualmente com a inflação galopante e a desvalorização absoluta de suas moedas fiduciárias – que Pliego destacou em um segundo tweet.

Enquanto isso, o Bitcoin não para. A criptomoeda pioneira ultrapassou a marca de US$ 18.000 nas primeiras horas de hoje, um preço que não era visto desde janeiro de 2018.

*Traduzido e editado com autorização da Decrypt.co