cofundador da corretora BitMEX, Arthur Hayes posa para foto
Arthur Hayes, cofundador da BitMEX (Foto: Reprodução)

Os bancos centrais da China (PBOC) e dos EUA (Fed) podem ser catalisadores potenciais para o próximo boom do Bitcoin, segundo comentários recentes de Arthur Hayes, analista de macroeconomia e cofundador da corretora BitMEX.

“Se não for o Fed, então o PBOC nos dará os ingredientes do yachtzee”, escreveu Hayes na noite da noite da última segunda-feira (7) em sua conta ano X.

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Ele usou o termo “yachtzee” como uma metáfora, se referindo à jogada máxima no jogo de dados Yahtzee, ou seja, idealizando uma combinação perfeita de eventos macroeconômicos que pode fazer o preço do Bitcoin explodir novamente.

Hayes também argumenta que, se os EUA não flexibilizarem a política monetária, a desvalorização do yuan (CNY) da China levará capital para a a maior criptomoeda do mercado.

“Desvalorização do CNY = narrativa de que a fuga de capitais chineses fluirá para $BTC”, ressalta o analista. “Funcionou em 2013, 2015 e pode funcionar em 2025.”

Os anos mencionados foram quando houve saídas de capital do gigante asiático que se correlacionaram com os ralis de criptomoedas, relembra o site Cryptopotato; ou seja, Hayes está apostando que a história se repetirá.

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O post de Arthur Hayes chamou a atenção de outro especialista, o CEO da Bybit, Ben Zhou, que comentou: “Sempre que o yuan cai, muito capital chinês flui para o BTC. Estou otimista com o Bitcoin”.

Arthur Hayes e Bitcoin

Arthur Hayes tem sido uma das vozes da comunidade do Bitcoin mais atuantes na atualidade com suas análises e previsão de preços. Na semana passada, o analista disse que a maior criptomoeda do mercado deve ter impulso para US$ 250 mil até o final do ano. Anteriormente, ela havia dito que  o BTC deveria atingir um fundo na casa de US$ 70 mil antes de voltar a subir.

Também no mês passado, Hayes, junto com três cofundadores da exchange de criptomoedas BitMEX, recebeu perdão presidencial de Trump acerca de um processo de violações da Lei de Sigilo Bancário dos EUA.

Eles declararam culpados em 2022 por não operar um programa antilavagem de dinheiro na BitMEX, concordando inclusive pagarem uma multa de US$ 10 milhões para resolver as acusações.

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