Banco do Brasil, Caixa Econômica, Sicoob, entre outros, lançam blockchain privada

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Foi lançada na quarta-feira (12), no CIAB Febraban, a Rede Blockchain do Sistema Financeiro Nacional. Desenvolvido pela CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos) e pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o sistema é uma aprimoração do Device ID, projeto apresentado no evento do ano passado.

Segundo a Folha, nove bancos já aderiram ao sistema de compartilhamento de dados e a rede já se encontra em operação. O lançamento ocorreu durante o CIAB Febraban 2019, que acontece no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP), nos dias 11, 12 e 13 deste mês.

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Os bancos que aderiram foram os seguintes: Bradesco, Banrisul, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Original, Itaú, JP Morgan, Santander e Sicoob. O serviço é pago, mas os bancos terão suas partes liquidadas pela CIP durante um ano — “qualquer instituição financeira pode aderir ao sistema”, diz o artigo.

A princípio, apenas a identificação de dispositivos móveis roubados será compartilhada, diz o site. No entanto, o novo instrumento dá início a um desenvolvimento no setor de pagamentos instantâneos, e também abre espaço para o open banking entre instituições.

Blockchain contra fraudes

Em um processo semelhante ao projeto da Anatel chamado ‘Celular Legal’, onde usuários, fabricantes e operadoras colaboram entre si no caso de roubo de aparelhos, o sistema da CIP informa os demais bancos quando apenas um é comunicado.

Do mesmo modo, caso o aparelho seja recuperado, todo sistema bancário em rede é informado em conjunto. Isso é possível devido à característica intrínseca da tecnologia blockchain em compartilhar, sem mudanças, todas as informações inseridas pelos nodes.

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Será possível, também, introduzir informações através de uma API (Interface de Programação de Aplicativos), caso a instituição não tenha a tecnologia  blockchain.

De acordo com a Folha, o superintendente-geral da CIP, Joaquim Kawakama, disse que a entidade já está em contato com operadoras para incluí-las na rede.

Leandro Vilain, da Febraban, também comentou:

“Essa é mais uma ferramenta para os algoritmos de segurança dos bancos. Com ela, o volume de fraudes via celular vai cair drasticamente”.

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