Uma mega transação envolvendo fundos da era pré-histórica do Bitcoin ocorreu na terça-feira (26). Uma baleia (investidores com grandes quantias de criptomoedas) que guardava 2 mil BTC ganhos como recompensa de mineração em 2010 fez movimentações na blockchain para reunir todos os ativos no mesmo endereço.
Logo depois, o investidor anônimo redistribuiu as moedas para outras carteiras. O montante transferido equivale a US$ 139 milhões (R$ 693 milhões) na atual cotação do Bitcoin. Em 2010, a quantia de 2 mil BTC valia apenas US$ 600. De lá para cá, a valorização foi de 23.166.566,67%.
A fortuna foi acumulada na época em que a mineração era feita em computadores comuns e a recompensa por bloco validado era de 50 BTC.
A movimentação foi notada pelo usuário do X (antigo Twitter), @mononautical, e envolveu dezenas de endereços que tinham 50 BTC (originados das recompensas de mineração), enviando os saldos para a mesma carteira: 34WQ7JNHK9gD7JC3a8CqU6N7maDBwZiCHm.
Essa operação de reunir tudo em um endereço custou US$ 209 em taxas, segundo o site Mempool. Logo depois, a wallet milionária redistribuiu o montante para quase 90 outras carteiras, em uma operação que custou US$ 61.
Baleias em movimento
As transações ocorreram apenas dias após uma das maiores baleias de Bitcoin (BTC) do mundo realizar uma movimentação bilionária.
O quinto endereço com mais bitcoins do mundo transferiu US$ 6 bilhões em BTC para três novos endereços. Essa carteira havia recebido 94.500 bitcoins em 2019, segundo dados da empresa de análise blockchain Arkham.
Desde então, os bitcoins permaneceram parados na carteira, até o último sábado, quando ele foi dividido para novos endereços. Com a movimentação, restou apenas 1,4 BTC na carteira, o que equivale a cerca de US$ 99 mil.
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