Apresentador de TV tem nome usado em golpe de bitcoin e faz denúncia ao vivo

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(Foto: Reprodução)

Daniel Faitaua, um famoso apresentador de televisão na Nova Zelândia, fez uma denúncia ao vivo sobre o uso do seu nome por criminosos que aplicam golpes com bitcoin, reportou a mídia local TVNZ.

Indignado, durante o programa ‘Breakfast’ que vai ao ar diariamente pela Rede de Televisão da Nova Zelândia, o jornalista falou ao público que ele nunca teve nenhum bitcoin e que “qualquer site que falar ao contrário é absolutamente falso”.

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“Não caia nessa fraude, não se prenda a isso”, implorou o apresentador.

Faitaua tomou a decisão quando viu uma publicação em seu nome que falava que ele havia duplicado seu dinheiro comprando a criptomoeda num investimento de US$ 250, cerca de R$ 1 mil nesta data.

O jornalista falso publicava artigos afirmando que os lucros obtidos com o bitcoin foram suficientes para bancar sua viagem de férias. Dizia também que era tão fácil o retorno que ele estava pensando em deixar seu emprego.

“Eu só quero que você pare por um segundo. Onde quer que você esteja, apenas pare. Vários sites publicaram uma reportagem dizendo que o programa ‘Breakfast’ entrevistou um jovem investidor de Bitcoin e que ele me ajudou a investir e que eu havia tido um lucro muito grande. Bem, isso é uma mentira. São notícias falsas, e seja lá o que for, não é verdade. É uma farsa. Eu nunca investi em Bitcoin e, portanto, eu nunca lucrei com isso”, disse Faitaua, durante o programa ao vivo.

Veja abaixo o depoimento:

Roubo de identidade e Bitcoin

O roubo de identidade acontece principalmente nas plataformas de redes sociais. O Twitter, por exemplo, é uma das favoritas de golpistas, pois o microblog espalha rapidamente qualquer notícia que desperte interesse coletivo.

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Os alvos dessa prática que envolve criptomoedas geralmente são personalidades dos meios criptoeconômico, artístico e político.

Em agosto deste ano, Elon Musk, CEO e cofundador da Tesla, também teve seu nome usado ilegalmente em uma ‘oferta gratuita de bitcoin e ether’.

O que mais chama a atenção é que os golpistas conseguem uma ‘conta verificada’ na plataforma, o que acaba passando mais confiança a seguidores.

Outros famosos, como Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum, o magnata John McAfee e até mesmo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já foram vítimas de contas fake.

No caso mais recente, o alvo não foi uma pessoa, mas sim uma instituição. No mês passado, hackers invadiram uma conta oficial do Google no Twitter e promovem um golpe com bitcoin.

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A plataforma que serviu como atrativo foi a do ‘G Suite’, que teve sua conta no Twitter violada.

O golpista, então, fez uma publicação que garantia a distribuição de 10.000 bitcoins. No entanto, a cena durou apenas cerca de 10 minutos.


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