De acordo com uma análise publicada pela Bloomberg, a média móvel de 50 dias está se aproximando da média móvel de 200 dias. No caso das médias se tocarem, ou pior, cruzarem, o preço pode sofrer uma grande queda. O cruzamento dessas médias é algo que não ocorre desde 2015.
Apesar de muitos investidores em criptomoedas não seguirem análises técnicas, o universo das moedas digitais atrai cada vez mais o interesse de traders profissionais devido a sua volatilidade.
Paul Day, um trader que conversou com a Bloomberg, disse que estudou a queda depois de 2013 para pegar pistas de como pode ocorrer atualmente.
Segundo Paul, sua expectativa é de uma queda de 76% a partir da máxima de fevereiro, o que levaria o preço do bitcoin para perto dos US$ 2.800 caso a tendência de queda se repita.
Analisando o passado
Quando a média móvel de 50 dias cruzou a média móvel de longo prazo, durante os primeiros 10 meses de 2015, teve um desempenho fraco. Caiu 5,2 por cento nesse período e, em seguida, aumentou 43% até o final do ano, desde o dia em rompeu acima do nível de resistência.
Ele permaneceu acima dessa linha desde 2015 e acumulou três anos positivos.
Na manhã deste sábado (17), o bitcoin voltar a ser negociado abaixo dos US$ 8.000, com grande parte das criptomoedas também operando em queda.
Notícias boas
Apesar de sempre ter gente apostando na queda e outros na alta, é preciso olhar para os fundamentos do ativo antes de qualquer coisa.
E se tratando disso, o bitcoin tem tido ótimos motivos para comemorar recentemente. Para começar, a versão 0.16.0 do Bitcoin core foi lançada e, junto com ela, o suporte para o SegWit. Além disso, diversas outras empresas – corretoras e carteiras – também estão dando suporte ao SegWit, que já representa mais de 30% das transações do bitcoin.
Complementando o SegiWit, a lightning network teve a versão beta, focada nos desenvolvedores, da Lightning Labs lançada na mainnet do bitcoin.
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