Alexandre Frota usa Bitcoin para provocar Flávio Bolsonaro: “Essa não tem rachadinha”

Deputado também pediu a reabertura da CPI das Fake News
Imagem da matéria: Alexandre Frota usa Bitcoin para provocar Flávio Bolsonaro: "Essa não tem rachadinha"

Deputado Federal Alexandre Frota postou a imagem em seu Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB/SP) usou o Bitcoin para atacar o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), investigado por um suposto esquema de rachadinha em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

“Capa da revista de Bitcoin, a moeda que não dá para Senador fazer rachadinha”, escreveu Frota na sua conta do Twitter na manhã desta segunda-feira (07)

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Na imagem postada pelo deputado, onde ambos são representados em caricaturas. Frota apoia um dos pés na cabeça de Bolsonaro e faz gesto de vitória. No rodapé tem a frase: “Essa criptomoeda não tem rachadinha”. Ao fundo da imagem, o logo do Banco Central do Brasil.

Não foi possível encontrar nenhuma revista com esse nome, contudo.

Cerca de uma hora depois, Frota postou : “Estou solicitando ao @rpsenador a reabertura imediata da CPMI das Fake News”, se referindo à conta do senador Rodrigo Pacheco e à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, também conhecida como ‘CPI das Fake News’.

https://twitter.com/77_frota/status/1401861361378922497

Alexandre Frota foi uma das primeiras personalidades a apoiar Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, quando também conseguiu se eleger para uma vaga na Câmara dos Deputados representando o Estado de São Paulo.

Em 2019, ele rompeu com a família Bolsonaro e em agosto daquele ano foi expulso do partido pelo qual se elegeu, o PSL. Segundo o UOL na época, um dos pontos de atrito foram as críticas que ele fez à intenção do presidente de indicar Eduardo Bolsonaro à Embaixada nos Estados Unidos.

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Flávio Bolsonaro virou alvo do Ministério Público Federal no ano passado, após o órgão apontar desvios de milhões da Alerj que passaram pela conta bancária do seu assessor na época, Fabricio Queiroz, que também é investigado no caso.