A valorização do Bitcoin (BTC) desde o halving de maio de 2020 supera, de longe, o desempenho do ouro e do S&P 500 (SPX) no mesmo período, conforme as informações do Ecoinometrics.
Dessa maneira, o Bitcoin valorizou quase 600% em 11 meses, quando saiu de aproximadamente US$ 8,7 mil para os US$ 59,7 mil. Enquanto isso, o o SPX valorizou cerca de 36%, ao subir dos 2,9 mil pontos para os 4,01 mil pontos atuais.
O ouro, por sua vez, valia US$ 1,69 mil em maio do ano passado. Agora, o metal está cotado em US$ 1,73 mil, o que representa um ganho de apenas 2,37% em quase um ano negociações.
Halving contribuiu para a valorização do Bitcoin
O halving aconteceu em 11 de maio de 2020. Nele, a recompensa dos mineradores pela adição de blocos à rede do Bitcoin foi cortada pela metade, num fenômeno que se repete a cada quatro anos, aproximadamente.
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Assim, o halving diminuiu a recompensa por bloco minerado de 12,5 BTC para 6,25 BTC, o que equivale a US$ 372,8 mil ou R$ 2,12 milhões.
A quantia pode parecer alta, mas é necessário considerar que os mineradores têm gastos altos com equipamentos de informática e energia.
A razão para o halving é tornar o Bitcoin uma criptomoeda deflacionária. Logo, ao contrário das moedas comuns, como o Real e o dólar, o Bitcoin não sofre com a inflação, já que a sua emissão diminui com o tempo, ao invés de aumentar.
Investidores estão acumulando Bitcoin
Os investidores estão acumulando cada vez mais Bitcoin, conforme mostram os estudos da glassnode; a oferta ilíquida da criptomoeda fique em alta, enquanto a oferta líquida esteja caindo.
Na prática, isso significa que os acumuladores estão guardando bitcoins nas suas carteiras, enquanto os estoques de moedas em posse dos traders estão diminuindo.
A ocorrência demonstra que os investidores estão confiantes na valorização a médio e longo prazo do criptoativo. Isso, somado à característica deflacionária do BTC, aponta para uma possível valorização da moeda nos próximos meses.