Imagem da matéria: Força dos investidores institucionais faz bitcoin quebrar novo recorde e atingir US$ 50 mil
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O preço do bitcoin superou os US$ 50 mil pela primeira vez na história às 9h30 desta terça-feira (16) após alta de 3,5% no dia. No Brasil, o BTC já é negociado acima dos R$ 270 mil. Apenas em 2021 a valorização já supera 70%.

O movimento acontece após a MicroStrategy anunciar que vai emitir pela segunda vez mais US$ 600 milhões em títulos de dívida para comprar mais bitcoin. A empresa de bussiness inteligence pretende vender essas notas a investidores institucionais e usar o produto líquido da venda para adquirir mais criptomoedas.

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Essa é uma maneira também de permitir aos investidores a opção de comprar US$ 90 milhões adicionais em notas, o que vem permitindo que novos atores do mercado financeiro se exponham ao ativo digital sem fazer uma compra direta.

Michael Saylor, o fundador da MicroStrategy, vem apostando na alta da moeda desde o ano passado e desenhou um sistema dentro das regras dos reguladores americanos para que empresas possam substituir dólares por criptomoedas no caixa.

Foi método adotado pela Tesla, empresa de Elon Musk, o homem mais rico no mundo, que na semana passada anunciou a compra de US$ 1,5 bilhão em bitcoins. O anúncio também provocou uma disparada no preço.

O principal ativo digital se encontra em um bull run desde o final de 2020. Em outubro, a criptomoeda era negociada a US$ 10 mil dólares.

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O que está impulsionando o preço

A onda em torno das criptomoedas vem sendo acompanhada por uma série de anúncios positivos. Na semana passada, por exemplo, o BNY Mellon, o banco mais antigo da América, anunciou planos para gerir investimentos em bitcoin em nome de seus clientes.

Também em 2021, Visa e Mastercard fizeram comunicados oficiais com a intenção de integrar criptomoedas em seus sistemas de pagamentos

Os serviços de pagamento digital Venmo, Apple Pay e PayPal (Reino Unido) também anunciaram planos para incluir uma opção de pagamento em Bitcoin – um movimento que deve aumentar a adoção do Bitcoin, superando a crítica comum de que o Bitcoin é inútil.

Além disso, grandes players como Visa e Mastercard também anunciaram recentemente o interesse em processar pagamentos de criptomoedas em suas redes.

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Na quarta-feira (10)) a Mastercard anunciou que “começará a oferecer suporte a criptomoedas selecionadas diretamente em nossa rede” em 2021.

Embora a empresa de cartões de crédito já trabalhe com as empresas de pagamento de criptomoedas Wirex e BitPay em cartões de débito de criptomoedas, as notícias de hoje representam uma mudança para permitir que as criptomoedas se movam dentro da rede real.

No final do mês passado, o CEO da Visa, rival da Mastercard, Al Kelly disse em uma teleconferência sobre lucros do primeiro trimestre que sua empresa estava pensando em adicionar criptomoedas à sua rede, embora ele não tenha assumido nenhum compromisso.

“Na medida em que uma moeda digital específica se torna um meio de troca reconhecido, não há razão para não podermos adicioná-la à nossa rede, que já suporta mais de 160 moedas hoje”, disse Kelly.

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