O início da vacinação em diversos países e os avanços na negociação de um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana fizeram o dólar voltar para níveis inferiores a R$ 5,10. A bolsa subiu pela terceira sessão seguida e aproximou-se da máxima histórica, alcançada em janeiro.
O dólar comercial fechou esta quinta-feira (17) vendido a R$ 5,079, com recuo de R$ 0,027 (-0,54%). A cotação operou todo o dia em baixa. Na mínima da sessão, por volta das 13h, a divisa atingiu R$ 5,04.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 108.401 pontos, com alta de 0,46%. O indicador está no nível mais alto desde 23 de janeiro, quando estava em 113.528 pontos e bateu recorde histórico.
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O Brasil beneficiou-se com a entrada de capital externo em países emergentes em meio ao início da vacinação contra a covid-19 nos Estados Unidos e no Reino Unido e ao anúncio de que diversos países da União Europeia começarão a imunizar a população em 27 de dezembro.
Para os investidores, o processo de vacinação permitirá uma reabertura mais ampla da economia. Esse cenário beneficia investimentos de maior risco, como os de mercados emergentes.
As negociações para um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana também contribuíram para o otimismo global. Hoje, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que as conversas no Congresso norte-americano prosseguirão no fim de semana, se necessário. Caso seja aprovado, o pacote resultará na injeção de dólares na economia global, reduzindo a pressão sobre o câmbio em países emergentes, como o Brasil.
O dia foi marcado pelo otimismo nos Estados Unidos. Em Wall Street, o índice Dow Jones (das empresas industriais) encerrou em alta de 0,49%, o S&P 500 (das 500 maiores empresas) valorizou-se 0,57%, e o Nasdaq (das empresas de tecnologia) teve alta de 0,84%.