Imagem da matéria: Nubank entra na luta contra pirâmides financeiras: "Tiram o dinheiro de muita gente"
Foto: Shutterstock

O Nubank, maior fintech brasileira na atualidade, também entrou na luta contra as pirâmides financeiras. Em artigo publicado na quarta-feira (22) em seu blog, a empresa de serviços financeiros alerta para o tipo de golpe que cresceu exponencialmente no Brasil nos últimos anos.

Também na quarta, a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, que reúne empresas como Hinode, Avon e Natura, lançou uma campanha educativa. Segundo a entidade, o objetivo é alertar sobre o golpe e principalmente esclarecer as diferenças entre marketing multinível e pirâmide financeira.

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Nubank contra pirâmides

“Ih, não entra nessa não. Tem jeito de pirâmide financeira”, diz a fintech logo no início do texto, intitulado “Pirâmide financeira: como identificar e por que fugir dela?”.

Segundo a fintech, a frase de abertura se refere a um alerta que pode ser considerado comum na interação entre pessoas que procuram por um investimento.

“Talvez você já tenha ouvido isso ao falar sobre um negócio super lucrativo com promessa de retorno garantido. Talvez você seja a pessoa que alertou alguém”, diz o texto, acrescentando:

“É provável que você conheça alguém que já entrou em contato com uma pirâmide financeira em algum momento da vida”.

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E faz sentido. A fórmula do golpe — promessa de retorno rápido do capital investido, sem precisar entender de investimentos — costuma esconder fraudes financeiras.

De acordo com um pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a modalidade do golpe já afetou cerca de 11% dos brasileiros.

“Proibidos no Brasil, os esquemas de pirâmide prometem ganhos fáceis e elevados, mas já tiraram dinheiro de muita gente”, disse o Nubank.

Segundo a Fintech, um dos motivos que levam as pessoas a caírem em golpes financeiros é a situação atual de cerca de 12 milhões de pessoas desempregadas no Brasil.

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“65,6% das famílias têm algum tipo de dívida, não é surpreendente que tanta gente se seduza”, pontuou.

E alertou:

“Por isso, se informar é sempre o primeiro — e mais importante —  passo”.

Golpe de pirâmide financeira

Ainda sobre o artigo, a fintech explica com mais detalhes sobre o esquema de pirâmide financeira e porque ela é um modelo de negócio insustentável.

À vista disso, para completar, a equipe do Nubank replicou dicas divulgadas pela Comissão de Valores Mobiliários do Estados Unidos (SEC) sobre como identificar o golpe.

Contudo, um dos principais alertas, que inclusive o Portal do Bitcoinsempre destaca em suas reportagens, são as promessas de lucro fácil (geralmente mais de 1% ao dia).

Outro ponto é quando uma empresa não tem um produto sustentável e o programa é totalmente focado no aliciamento de novos membros.

Empresas de MMN contra pirâmides

Conforme divulgou a ABEVD, a campanha, batizada de ‘Vendas Diretas no Combate às Pirâmides’, terá a duração cerca de quatro meses.

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De acordo com a associação, as peças serão divulgadas especialmente por meio das mídias sociais. A entidade também conta com o apoio da Herbalife, Jequiti, Polishop, entre outras.

Entre as peças de comunicação estão posts explicativos, textos, vídeos e um e-book que deve ser lançado em breve. O lema, “Marketing Multinível Realiza Sonhos, Pirâmide é Golpe!”.

CPI das criptomoedas

Os casos golpes de pirâmides financeiras no Brasil — Unick Forex, Indeal, Minerworld, por exemplo — mobilizaram não só as polícias, mas também o Congresso, que, por meio do deputado Aureo Ribeiro propôs uma CPI das criptomoedas.

Tanto a Câmara quanto o Senado contam com proposições em tramitação que visam regular o setor.


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