Imagem da matéria: J Coin: Bancos Japoneses Querem Criar uma Criptomoeda

Vários bancos japoneses estão se unindo atrás de uma nova moeda digital que eles chamam de J Coin, buscando se defender dos players globais de pagamento eletrônico e acumular dados do consumidor.

O consórcio inclui o Mizuho Financial Group e o Japan Post Bank, bem como vários bancos regionais. Juntos, eles estabeleceram uma empresa para lidar com a J Coin.

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A J Coin não seria muito diferente do yen, pois a moeda seria baseada nela.

Os bancos pretendem usar a nova moeda para oferecer pagamentos eletrônicos, além de outros serviços, como remessas sem comissões. Eles esperam contrariar os crescentes serviços de pagamentos eletrônicos de gigantes tecnológicos internacionais como a Alibaba Group Holding e a Apple. Existe a possibilidade de outros grandes bancos japoneses se juntarem ao grupo, criando uma coalizão massiva.

Espera-se que J Coin esteja operacional em 2020.

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Pensando Grande

Os bancos preveem um sistema sob o qual o iene possa ser retirado de uma conta bancária e convertido em J Coin com um aplicativo de smartphone. A moeda digital poderia então ser usada para pagamentos em lojas de conveniência, restaurantes e outras empresas participantes.

Além dos pagamentos eletrônicos, as transferências diretas de dinheiro são vistas como outra característica importante. Indivíduos e empresas seriam capazes de transferir fundos entre contas bancárias. Nenhuma comissão seria cobrada sobre as remessas entre indivíduos, e as transferências para o exterior seriam mais baratas.

Mizuho no início deste mês se encontrou com o Japan Post Bank, 70 bancos regionais – incluindo o Banco de Yokohama, o Banco Shizuoka e o Banco de Fukuoka – e os principais varejistas para se preparar para o lançamento. A Agência de Serviços Financeiros do Japão está aberta à idéia, e os bancos logo começarão a divulgar os detalhes.

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O grande prêmio é a enorme quantidade de dados que serão coletados. A empresa de gerenciamento da J Coin acumularia os registros de compras e remessas dos usuários, juntamente com outras informações relacionadas. Estes dados seriam compartilhados – anonimamente – entre os bancos e as empresas parceiras, permitindo-lhes melhorar suas estratégias de marketing e preços.

Os dados são uma grande razão pela qual os bancos rivais estão se juntando: há preocupação com informações valiosas sobre os consumidores japoneses sendo dominados por concorrentes estrangeiros.

O uso espalhado do Apple Pay é visto como um exemplo. A Alibaba também planeja trazer seu serviço Alipay – popular entre os compradores on-line na China – para o Japão já no próximo ano.

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