Uma exchange de criptomoedas com sede na Suécia chamada QuickBit confirmou que teve dados vazados de 300 mil clientes no início deste mês. O caso é semelhante ao que ocorreu no Brasil, na Atlas Quantum, no ano passado.
De acordo a empresa, que recentemente foi listada na Nordic Growth Market (BGM), uma bolsa de valores em Estocolmo, houve uma falha de segurança durante uma atualização do sistema.
Devido a isso, informações pessoais e financeiras sobre seus usuários ficaram expostas — qualquer pessoa conectada à internet podia acessar.
O fato foi notado no dia 02 de julho pela plataforma de segurança Comparitech e pesquisador Bob Diachenko e ambos comunicaram a QuickBit.
“Um banco de dados foi exposto com informações como nome, endereço, endereço de e-mail e dados (incompletos) de cartão de aproximadamente 2% dos clientes do QuickBit”, escreveu no comunicado a exchange.
No entanto, a empresa afirma que nenhuma senha ou número de seguro social foi exposto, bem como nenhuma criptomoeda ou chave privada foram expostas. Disse, também, que não houve alguma transação relacionada ao vazamento.
Contudo, os últimos quatro dígitos de um cartão de crédito, especialmente quando combinados com informações pessoais detalhadas, bastam para um criminoso assumir várias contas e até realizar um roubo de identidade, diz o artigo.
Por exemplo, uma pessoa má intencionada pode usar os quatro últimos dígitos do cartão de crédito, juntamente com o nome, endereço e a data de nascimento para convencer uma operadora de celular de que ela é a titular da conta.
Vazamento na Atlas
Em agosto do ano passado, o nome, telefone, email e a quantidade de bitcoins de 264 mil clientes da Atlas foram vazados na internet.
Na ocasião, a Atlas disse a uma das vítimas “que os hackers não tiveram acesso aos outros dados” além daqueles que foram divulgados “porque esses estavam criptografados”.
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Logo após o ocorrido, a empresa emitiu um comunicado afirmando que estava conduzindo uma investigação junto às autoridades e a assessoria de segurança de informação para avaliar o ocorrido.
Unick roubada
Em março deste ano, hackers roubaram dados sigilosos da Unick Forex e passaram a cobrar uma valor para retirar do ar. Os dados eram de 36 mil clientes.
O Portal do Bitcoin entrou em contato através de uma email divulgado pelos hackers. Eles disseram que o sistema da Unick Forex não tinha um bom nível de segurança isso facilitou.
“Foi um dos serviços mais fáceis que tivemos”, afirmaram na ocasião.
Banco Inter
Até mesmo uma empresa do setor financeiro tradicional esteve envolvida com vazamentos.
Em fevereiro, foi encontrada uma falha de segurança no internet banking do Banco Inter que deixou informações pessoais de correntistas expostas por mais de um ano.
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