Homem olha moeda de bitcoin com lupa
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O Banco Central do Brasil (BC) pretende monitorar transações de criptomoedas fora de corretoras, de acordo com o último Relatório Integrado (RIG) da instituição, exercício de 2024 (RIG2024).

No enunciado “Estatísticas de criptoativos” especificado no documento, o BC afirma que vem aperfeiçoando, de forma inovadora, o tratamento dos criptoativos nas estatísticas do setor externo. Na condição de regulador de mercado, diz o texto, “o BC está organizando coleta de novas informações sobre criptoativos, incluindo transações liquidadas sem contratos de câmbio”, ou seja, sem intermediação de corretoras de criptomoedas.

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O relatório do BC argumenta que estatísticas mensais de aquisições e vendas de criptoativos mostram um crescimento expressivo dos fluxos transnacionais desde 2017, atingindo US$ 16,7 bilhões em compras líquidas nos 12 meses até outubro de 2024. Diz também que o aumento das transações tem gerado debates sobre sua inclusão nas estatísticas macroeconômicas.

Por fim, o BC diz que o aperfeiçoamento dessa estatística segue em andamento, tendo como próximo passo, “apartar entre os fluxos de criptoativos, aqueles relativos a criptoativos sem emissor (Bitcoin, por exemplo), que seguirão classificados na conta de capital do balanço de pagamentos, e aqueles relativos a criptoativos com emissor (tais como as moedas digitais de bancos centrais e as stablecoins), que deverão ser reclassificados na conta financeira”.

Criptomoedas e Drex

Por fim, o BC explicou as diferenças entre Cripto e Drex, ressaltando que “criptoativos são ativos digitais descentralizados, baseados em blockchain, usados para investimentos e pagamentos sem controle de uma autoridade central”, enquanto o Drex será uma moeda digital, são emitidas por governos, possuem regulamentação e valor estável, funcionando como uma versão digital da moeda oficial.

(Fonte: Banco Central do Brasil)
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