Os traders movimentaram um recorde de R$ 10 bilhões ao negociarem 232,2 mil contratos futuros de Bitcoin na B3 na quinta-feira (7). Segundo a Folha, a alta do dólar gerada pela eleição de Trump impulsionou a modalidade de negociação, já que o BTC tem como referência a moeda americana.
O recorde anterior ocorreu no dia 29 de outubro deste ano, quando os traders negociaram 196 mil contratos futuros de BTC, segundo dados da B3. Na época, relembra a publicação, o Bitcoin atingiu sua máxima em real ao bater R$ 418 mil, também puxado pela alta do dólar.
Já na noite de quinta-feira, o Bitcoin renovou mais uma vez sua máxima histórica tanto em dólar (US$ 76,8 mil) quanto em real (R$ 435 mil).
Os futuros de Bitcoin são negociados na bolsa brasileira desde abril deste ano e estão entre os 10 futuros preferidos em volume de contratos.
O contrato utiliza o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC) como referência, sendo que o valor de um contrato é o equivalente a 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais, com vencimento mensal dos contratos.
Nesse tipo de contrato, a liquidação é exclusivamente financeira, ou seja, não há compra e venda de criptomoedas. Os resultados financeiros das negociações ocorrem sobre a variação de preço do Bitcoin.
Nesta manhã de sexta-feira (8), o Bitcoin é cotado em US$ 76.011, com 1,7% de alta nas últimas 24 horas; em reais, o BTC é negociado a R$ 438.089.
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Bitcoin se beneficia com Trump presidente
Com a volta do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, à Casa Branca, a indústria das criptomoedas pode esperar por menos menos vigilância e mais incentivos. Analistas do setor, comenta a Folha, avaliam que a vitória do republicano pode beneficiar o mercado cripto com regulamentações mais favoráveis.
O presidente eleito se tornou a figura pública mais famosa do setor, sem contar que Elon Musk, também fã das criptomoedas, pode ajudá-lo no governo.
Trump se declarou explicitamente um candidato favorável às criptomoedas antes mesmo de começar as campanhas presidenciais.
No entanto, no passado ele dizia ser contra o setor cripto e costumava admitir que “não era fã” de Bitcoin.
Mas ele mergulhou no mundo dos colecionáveis NFTs, e até disse que quer que todos os bitcoins restantes sejam minerados em solo americano.
Para chamar mais ainda atenção da comunidade cripto, ele e sua família lançaram o projeto DeFi “World Liberty Financial”, que segundo ele, “ajudará a tornar a América a capital mundial das criptomoedas”.
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