O Bitcoin (BTC) mantém seu rali neste início de novembro, estabelecendo um novo recorde de preço na noite de quinta-feira (7), ao atingir um pico de US$ 76.872, conforme dados do CoinGecko.
Na manhã desta sexta (8), o preço da criptomoeda líder do mercado recua para US$ 75.920, ainda em alta de 1,4% nas últimas 24 horas. No mês, a valorização do Bitcoin já ultrapassa 22%.
Em reais, o BTC também renovou sua máxima histórica quando atingiu R$ 435.645. Agora, é negociado a R$ 432.580, em alta de 1,8%, segundo dados do Índice de Preço do Bitcoin (IPB).
A maioria das criptomoedas do mercado também acompanha a boa fase do Bitcoin. Solana (SOL), por exemplo, já havia tomado o 4º lugar do BNB no ranking das maiores moedas do setor e, nesta sexta, alcança mais um marco importante ao superar o nível de US$ 200 pela primeira vez em sete meses.
No momento da redação, SOL é negociada a US$ 201, em alta de 7,1% nas últimas 24 horas, enquanto na semana sua valorização chega a 21%. No entanto, para ultrapassar o recorde de preço de 2021, quando bateu US$ 259, a criptomoeda ainda precisa subir mais 22%.
Além de acompanhar a alta generalizada do mercado cripto, a Solana também sobe com a expectativa dos investidores de que agora, sob a administração de Donald Trump, um ETF à vista de Solana seja finalmente aprovado nos Estados Unidos.
Trump prometeu apoiar o setor de ativos digitais e mudar a liderança da Comissão de Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), vista como uma “inimiga” do setor cripto sob o comando de Gary Gensler.
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O que apoia a alta das criptomoedas?
Como já era esperado pelo mercado, o Federal Reserve reduziu as taxas de juros em 25 pontos-base na quinta-feira (7), com o apoio de todos os 12 membros votantes do Banco Central dos EUA.
Em setembro, o Fed cortou 50 pontos-base em sua primeira redução desse tipo desde que elevou as taxas de forma agressiva em 2022. O cenário de juros mais baixos nos EUA é um dos fatores que apoiam a atual alta das criptomoedas, uma vez que a medida torna os investimentos tradicionais menos atraentes, levando investidores a buscarem ativos mais arriscados para obter retornos maiores.
É inegável, no entanto, que o retorno de Trump à presidência dos EUA é o principal impulsionador do Bitcoin nesta semana. Na visão dos analistas do maior banco dos Estados Unidos, o JP Morgan, esse fenômeno apelidado de “Trump trade” deve continuar apoiando a alta do Bitcoin por pelo menos mais oito semanas.
“Continuamos vendo espaço para que o ‘Trump trade’ reverbere nas próximas oito semanas, de maneira semelhante ao que ocorreu em 2016”, diz o relatório do banco publicado ontem, segundo o Decrypt.
Eles acrescentam que, apesar da alta do Bitcoin com a vitória de Trump e da queda do ouro, “as políticas de Trump provavelmente serão favoráveis a ambos até 2025”.
Os analistas do JP Morgan já haviam mencionado em um relatório passado que tanto o ouro quanto o Bitcoin poderiam se beneficiar devido ao chamado “debasement trade” — quando investidores buscam proteção contra o enfraquecimento das moedas e contra ventos contrários no cenário geopolítico.
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