Imagem da matéria: Ripple entra com novo recurso contra SEC em meio à incerteza regulatória nos EUA
Foto: Shutterstock

A Ripple entrou com um recurso no Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Segundo Circuito, contestando vários elementos de uma decisão crucial em sua batalha legal com a Comissão de Valores Mobiliários (SEC).

O movimento ocorre uma semana após a SEC apresentar seu próprio recurso, visando aspectos específicos de uma decisão judicial de 2023 que favoreceu parcialmente a Ripple na venda de XRP para investidores.

Publicidade

O processo de apelação, que deve continuar até o próximo ano, já atraiu grande atenção devido ao seu impacto potencial na regulamentação de ativos digitais nos EUA.

“O Tribunal de Apelações revisa o registro já estabelecido, e temos um ótimo registro”, disse Stuart Alderoty, diretor jurídico da Ripple, em um comunicado na quinta-feira (24) na plataforma X (antigo Twitter).

“A SEC não pode apresentar novas evidências ou nos pedir para produzir mais. Isso significa que não haverá todo o drama que tivemos no litígio quando brigamos por documentos”, acrescentou.

A documentação apresentada pela Ripple na quinta-feira, delineia quatro questões críticas que a empresa pretende abordar.

O ponto central do recurso da empresa é o argumento de que suas vendas institucionais de XRP não deveriam ter sido classificadas como ofertas de valores mobiliários não registrados, o que resultou em uma multa de US$ 125 milhões.

Publicidade

A Ripple alega que o Tribunal Distrital do Sul de Nova York, sob a juíza Analisa Torres, aplicou incorretamente a definição de “contrato de investimento” em relação à Lei de Valores Mobiliários de 1933.

Especificamente, a empresa discorda da exigência de que tal contrato deve impor obrigações pós-venda ao vendedor e dar aos compradores o direito de lucrar com os esforços do vendedor.

Além disso, a Ripple argumenta que o tribunal ignorou a incerteza regulatória mais ampla sobre como as leis de valores mobiliários se aplicam às criptomoedas.

A empresa afirma que a SEC não forneceu aviso justo de que a venda de XRP violaria essas leis, levantando uma questão legal importante sobre a aplicação das regulamentações de valores mobiliários a ativos digitais.

Publicidade

Enquanto isso, a SEC está apelando da rejeição das acusações relacionadas às vendas programáticas de XRP pela Ripple em exchanges digitais e suas distribuições a funcionários, que a SEC alega terem violado essas leis.

O regulador está se concentrando em saber se os executivos da Ripple, Brad Garlinghouse e Chris Larsen, violaram as leis de valores mobiliários ao realizarem o que consideram vendas não registradas.

Notavelmente, a SEC não contestou a decisão do tribunal distrital de que o XRP em si não é um valor mobiliário, uma decisão que continua sendo uma vitória significativa para a Ripple.

*Traduzido com autorização do Decrypt.

  • Com Staking de Solana, você pode ganhar até 4,45% ao ano* + a valorização do ativo no longo prazo. Tenha renda passiva em cripto e receba recompensas a cada 3 dias. Abra sua conta no MB e comece já! *Consulte condições.
VOCÊ PODE GOSTAR
Senado, Congresso, Câmara dos Deputados, Brasília, Parlamento

Projeto de Lei no Senado quer regular emissão de tokens ambientais; entenda

PL visa regulamentar a criação, emissão, registro, comercialização e gestão de tokens para ativos ambientais digitais
Imagem da matéria: MicroStrategy pretende ser "Banco de Bitcoin" e valer um trilhão de dólares, diz Michael Saylor

MicroStrategy pretende ser “Banco de Bitcoin” e valer um trilhão de dólares, diz Michael Saylor

Com quase US$ 16 bilhões em Bitcoin no caixa da MicroStrategy, Michael Saylor compartilha grandes planos para o futuro do BTC
touro com moedas de bitcoin

Touros estão mirando US$ 72 mil para Bitcoin, dizem analistas

O preço do Bitcoin atingiu brevemente uma alta de US$ 69.227 hoje cedo, enquanto bateu recorde frente ao real no domingo
Punhos presos por algemas

Golpista é condenado a cinco anos de prisão após roubar 20 milhões de dólares através de sites falsos da Coinbase

Chirag Tomar, um cidadão indiano, esvaziou as contas de clientes desavisados da Coinbase em um golpe baseado em sites falsos