A Ripple, terceira maior criptomoeda em valor de mercado, juntamente com três empresas do setor de blockchain, criou o ‘Blockchain for Europe’, uma associação para representar seus interesses no continente europeu.
De acordo com um comunicado de imprensa por meio do site Finextra, o grupo de lobby formado por Ripple, NEM, Fetch e EMURGO (detentora da Cardano) pretende criar um ambiente conveniente e persuasivo para conquistar empresas do continente europeu.
Uma das justificativas para a criação da associação, segundo o comunicado, é que essas empresas compartilham uma visão em comum de tornar a Europa uma emergente na causa blockchain.
Para isso, o grupo visa a criação de uma ’regulamentação inteligente’ para impulsionar uma agenda global do novo setor no continente europeu.
“Os objetivos da associação são fomentar o entendimento dentro das instituições da União Europeia (UE) e dos estados-membros sobre a verdadeira natureza e potencial da tecnologia blockchain, e garantir que a próxima regulamentação promova e impulsione a inovação na Europa”, diz o comunicado.
Ainda de acordo com a nota, em 27 de novembro a associação organizou uma conferência onde participaram os quatro maiores da cúpula do Parlamento Europeu.
Eles discutiram, então, questões como governança, saúde, transporte, comércio, identidade, infraestrutura do mercado financeiro e criptomoedas.
Sobre blockchain, o debate foi em torno dos potenciais benefícios tanto para os formadores de políticas quanto para a indústria quando há uma cooperação entre setores que abraçam a mesma causa.
“Este é um momento crítico para os formuladores de políticas na Europa, à medida que buscam desenvolver a estrutura regulatória correta para capturar os benefícios dos ativos digitais e da tecnologia blockchain”, disse Dan Morgan, chefe de relações regulatórias da Ripple Europe.
Blockchain ‘cresce’ mais que mercado
Enquanto o mercado de criptomoedas ainda enfrenta momentos difíceis, a tecnologia blockchain segue sendo uma das principais novidades tecnológicas aplicadas no setor financeiro e também em outros.
Nesta semana, a notícia de que os bancos Itaú, Standard Chartered e Wells Fargo se envolveram em uma transação de empréstimo via blockchain é prova de que a tecnologia está sendo vista cada vez mais benéfica.
A operação — um tipo de transação inédita na América Latina, segundo os bancos envolvidos — proveu ao Itaú um empréstimo sindicalizado de aproximadamente R$ 370 milhões (US$ 100 milhões).
K-voting
No final de novembro, a Comissão Nacional Eleitoral (NEC) da Coreia do Sul anunciou que vai conduzir um sistema de votação eletrônica online baseado na tecnologia blockchain a partir deste mês.
Com o novo sistema, que recebeu o nome de ‘K-voting’, a Agência visa anular as preocupações com o método atual de votação que é vulnerável a ataques de hacker e fraude eleitoral.
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