Após o halving do Bitcoin, fatores macroeconômicos terão papel de peso no mercado cripto, prevê o novo relatório da Coinbase intitulado “Perspectiva mensal: em busca dos (próximos) catalisadores das criptomoedas”. O documento foi publicado na quinta-feira (18).
Para a maior corretora cripto dos EUA, a tendência é que os mercados cripto passem a procurar novos catalisadores após o halving para sustentar a recuperação do primeiro trimestre de 2024 em meio a tensões geopolíticas, como ocorre atualmente no Oriente Médio.
“Esses fatores são em grande parte exógenos às criptomoedas e incluem aumento das tensões geopolíticas, taxas mais altas para taxas mais longas, reflação e aumento da dívida nacional”, escreveu o analista David Han, fazendo uma correlação entre moedas.
Para ele, a recente correlação elevada de altcoins com o Bitcoin aponta para essa perspectiva, indicando o papel de âncora do BTC no setor cripto, mesmo enquanto a maior criptomoeda do mundo institui sua posição como um macroativo.
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Neste sentido, o relatório considerou dois grupos, criados a partir das aprovações de ETFs de Bitcoin à vista nos EUA: “um grupo que vê o Bitcoin como um ativo puramente especulativo, e outro que trata o Bitcoin como um ‘ouro digital’ e se protege contra riscos geopolíticos”.
Ciclo do halving
“Acreditamos que um crescimento deste último campo à luz de riscos macro mais amplos explica parcialmente a magnitude reduzida dos retrocessos que temos visto até agora neste ciclo”, acrescentou. Ele lembrou também que “os ventos favoráveis macro também foram importantes após os halvings anteriores”.
O relatório da Coinbase vai ao encontro de uma análise recente do gigante bancário Goldman Sachs que alertou sobre os cuidados contra a extrapolação dos ciclos anteriores e do impacto do halving, dadas as condições macro prevalecentes, relembra uma publicação do CoinDesk.
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