Imagem da matéria: Bitcoin desaba em ranking chinês de blockchain; EOS e Ethereum lideram
(Foto: Pixabay)

O Bitcoin voltou a cair na avaliação de blockchains que é realizada mês a mês pelo Centro de Pesquisas do Ministério Industrial da China (CCID).

Nesta rodada, a criptomoeda com maior valor de mercado foi da 10ª posição para a 19ª , conforme o relatório publicado na semana passada pela instituição chinesa.

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Na nova avaliação, os blockchains da EOS, Ethereum e BitShares ocupam, respectivamente, as três primeiras posições.

Desta vez, o centro de pesquisa analisou 33 projetos. Cada criptomoeda e seu blockchain são avaliados em três métricas básicas: fundamentos tecnológicos, aplicabilidade, usabilidade no mundo real e nível de inovação.

O Bitcoin, mesmo não tendo ocupado uma posição satisfatória para seus entusiastas, visto que a rede continua inviolável há 10 anos, ainda ficou à frente do seu fork, o Bitcoin Cash, que ficou na 31º posição.

Na frente do Bitcoin Cash

No entanto, o relatório do CCID revelou que no quesito ‘inovação’, o domínio do Bitcoin prevalece. A criptomoeda obteve 34.6 pontos na criatividade, ficando à frente de todas.

Neste aspecto, segundo o relatório, além do Bitcoin, outras também se destacaram: Ethereum, EOS, NULS e Cardano, sendo que NULS, IOTA, Nebula e Bitcoin Cash aumentaram seu índice em inovação em comparação a dados anteriores.

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Ripple e Monero ocuparam posições medianas no mesmo conceito.

(Fonte: CCID Blockchain Research Institute)

EOS e Ethereum ainda lideram

Os blockchains da EOS e do Ethereum, plataformas focadas em contratos inteligentes (smart contracts), continuam a dominar o índice CCID. Eles pontuaram 150,5 e 136,3, respectivamente, nos quesitos de tecnologia básica e aplicabilidade, avaliações ainda bem distantes para o blockchain do Bitcoin.

“Atualmente, a EOS e a Ethereum são, sem dúvida, as plataformas descentralizadas preferidas em todo o mundo, sendo a da EOS, no momento, mais forte, pelo grande aumento no número de usuários”, diz o relatório.

Ripple e Nuls também entraram na lista dos dez melhores e empurrou as plataformas da Lisk e da Qtum para fora do top 10.

Enquanto a Ripple teve um mês forte com o lançamento de sua solução de pagamento xRapid e parcerias com grandes empresas financeiras, a Nuls, um projeto blockchain baseado na China, expandiu suas operações entrando no mercado dos EUA, reportou a CCN.

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China e repressão ao Bitcoin

A China é um dos países mais rigorosos na vigia de produtos criptoeconômicos e proíbe negociação de bitcoins e outras criptomoedas.

O país pode não reconhecer o bitcoin como uma moeda legal, mas parece ter uma visão clara de uma alternativa emitida pelo estado.

No entanto, o Instituto de Pesquisa de Moedas Digitais do Banco Central da China (PBoC) deixou evidente que o país deseja trabalhar em uma moeda digital nacional.

Essa evidência partiu da ação do PBoC que abriu quatro vagas de trabalho para profissionais da área de finanças e criptomoedas, conforme anunciado pelo South China Morning Post em 12 de outubro.

De acordo com o site, a ação é parte do modelo regular de contratação anual do banco central para 2019.

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Porém, a procura de novos talentos para o novo setor é um indício de que o país tem se esforçado para desenvolver sua própria criptomoeda.

Proibição já fez um ano

A China proíbe Ofertas Iniciais de Moedas (ICOs) e exchanges de criptomoedas desde de setembro do ano passado, quando as empresas do setor receberam intimação e instrução para o encerramento das atividades.

O argumento usado contra o desenvolvimento do setor criptoeconômico foi de que essas empresas atuavam sem uma licença formal.

Em meados do mês passado, uma decisão do tribunal de Shenzhen na China lançou uma provável jurisdição que tornaria legal o pagamento e o recebimento com bitcoin e criptomoedas no país. Se isso for ratificado, significa que os comerciantes podem aceitá-los como meio de pagamento.

Mesmo mantendo uma linha severa contra as criptomoedas e as ICOs, a China tem tido foco positivo na tecnologia blockchain.

Em junho deste ano, o Instituto de Pesquisa do Ministério da Indústria e da Informação da China (CCID) ressaltou que o índice mensal que o órgão tem feito sobre as plataformas blockchains (iniciado em maio) demonstra “a confiança do governo chinês” na tecnologia oriunda do bitcoin.


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