Com o aumento do preço do Bitcoin, os Ordinals ao estilo NFT estão se recuperando silenciosamente, com as vendas nos principais marketplaces ultrapassando US$ 19,7 milhões na segunda-feira (26). Mais de US$ 14 milhões em vendas foram realizados hoje (28), de acordo com dados do CryptoSlam.
O número aumentou muito desde o início do mês, quando o volume diário de negociações estava entre US$ 5 milhões e US$ 6 milhões. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para alcançar o nível de dezembro — US$ 85 milhões em negociações.
E o marketplace de cadeia cruzada, Magic Eden, é novamente o principal local para adquirir Ordinals, segundo dados da Dune. No mês passado, o proeminente marketplace de NFTs anunciou um novo programa de pontos para traders, presenteando “diamantes” para usuários fiéis.
Pode ser uma relação frutífera e simbiótica, explica Scott Norris, um minerador de Bitcoin independente da Optiminer.
“Os Ordinals devem ajudar a aumentar as taxas de transação, o que, segundo o conhecimento convencional, deve ajudar os mineradores”, disse Norris ao Decrypt. “O halving vai ajudar alguns deles com as contas de energia, mas os maiores estão gerando sua própria energia e vendendo-a de volta para a rede quando necessário.”
No Magic Eden, as coleções de Ordinals mais populares incluem NodeMonkes, Bitcoin Puppets e a RSIC Metaprotocol.
O interesse renovado na Ordinals ocorre em um momento em que o preço do Bitcoin aumenta — atingindo US$ 59 mil por moeda hoje — após o hype em torno das aprovações de ETFs de Bitcoin no mês passado, e a maior rede de criptomoedas se aproxima de seu tão esperado evento de halving.
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O halving do Bitcoin significará que os mineradores, que processam transações na blockchain e cunham novas moedas digitais, terão seus pagamentos de recompensa reduzidos pela metade. Os mineradores terão que trabalhar mais para processar transações — quando já estão trabalhando mais para processar a atividade dos Ordinals.
Os Ordinals — inscrições no estilo NFT feitas em satoshis individuais — trazem um caso de uso diferente para a maior rede cripto.
Permitindo que dados não financeiros, como arte, fotos de perfil ou texto, sejam inscritos na blockchain do Bitcoin, eles explodiram no ano passado e levaram à criação de todos os tipos de protocolos e projetos.
No entanto, alguns membros da comunidade Bitcoin ficaram furiosos com a nova mania, criticando as pessoas por usarem a blockchain do Bitcoin para cunhar imagens, pois isso aumentou o custo das transações.
Em um determinado momento, o custo de envio de Bitcoin foi o mais alto em mais de dois anos e meio, mas os custos caíram desde então, pois a rede ficou menos congestionada.
*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.
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