“Tecnologia é solução no combate a adulteração de informação e corrupção”. É com essa frase que o candidato à presidência do Brasil pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad anunciou o registro de seu plano de governo na Blockchain. Para isso, foi usado o serviço da OriginalMy.
O anúncio foi feito no site oficial da campanha de Fernando Haddad, por meio de um comunicado, segundo o qual o registro na Blockchain servirá para evitar que as propostas do candidato sejam “modificadas para a manipulação de eleitores”.
A iniciativa partiu de Vinicius Russo, voluntário da campanha de Haddad. Por email, ele disse ao Portal do Bitcoin que a ideia partiu da “necessidade de manter a autenticidade e veracidade sobre a informação da campanha”.
Russo, que foi um dos fundadores do Blockchain Center SP e atualmente presta consultorias de inovação para o governo com foco em criptomoedas e interfaces de conversação, afirmou:
“Está havendo um forte movimento opositor de falsificação de informação para manipulação de eleitores. A Blockchain surgiu para a campanha como mais um recurso para combater este fenômeno”.
“As teorias criadas pela rede de desinformação”, conforme relata o comunicado não têm sido desmentidas com a mesma velocidade que elas têm sido propagadas, apesar de todos os “esforços da imprensa e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”.
A saída, então, foi registrar o plano de governo na Blockchain, a qual é reconhecida pela equipe da campanha do candidato petista como uma solução para “governos transparentes”. A razão de se usar a Blockchain é pelo fato de se tratar de “uma tecnologia inovadora e incorruptível de registros distribuídos por computadores pelo mundo todo”.
Haddad registrado
A startup Originalmy foi a empresa que validou o registro do plano de governo. Essa companhia é a mesma em que foi registrada pela primeira vez a certidão de nascimento de uma criança e de um casamento na Blockchain.
Assim como ocorreu nos casos das certidões de nascimento da Maria Julia, o registro do plano de governo de Haddad foi também validado na Blockchain do Decred.
Conforme Edilson Osório, CEO da startup, o representante da campanha entrou em contato para pedir um auxílio no uso da tecnologia. “Ensinei a eles como eu faço com todo mundo. Mas é importante lembrar que a empresa é neutra. A tecnologia é agnóstica”.
Blockchain nas eleições
Não é novidade que a tecnologia que está por trás das criptomoedas tem atraído os políticos brasileiros. Depois de Marina Silva (REDE), Guilherme Boulos (PSOL) e Ciro Gomes (PDT) fazerem suas respectivas campanhas de doação por meio da Blockchain, eis que chegou a vez do candidato do PT a ter como aliada de campanha.
Nesse segundo turno, a briga ficou acirrada. Após o escândalo do uso de Fake News propagadas pelas redes sociais, em grande parte pelo WhatsApp, o candidato Fernando Haddad resolveu registrar suas propostas de governo na Blockchain.
Vale mencionar que não é apenas Haddad que está utilizando a chamada tecnologia disruptiva, mas também seu adversário, Jair Bolsonaro. O candidato que concorre à presidência da República pelo PSL (Partido Social Liberal) indicou um perito em Blockchain para acompanhar a auditoria de urnas eletrônicas realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
O engenheiro em Blockchain e perito em informática, Paulo Fagundes classificou as urnas como algo suscetível à fraude. O fato, entretanto, é que apesar disso ainda não houve qualquer fraude até então.
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