Imagem da matéria: JPMorgan faz parceria com 75 bancos para implantar sistema de transações com blockchain
Fachada do banco JPMorgan, em Londres (Foto: Håkan Dahlström/Flickr)

O sistema de transações baseado na tecnologia blockchain, desenvolvido pelo banco JPMorgan, conta agora com a colaboração de 75 instituições financeiras de vários países. O Quorum, como é chamado, visa agilizar transferências de valores entre países com segurança, concorrendo com a Ripple.

Credores como o Santander e a Société Générale já estão testando a rede baseada no sistema Quorum em conjunto. A Interbank Information Network (IIN) aplica a tecnologia desenvolvida pelo JPMorgan a todas as instituições financeiras inseridas no projeto, como reportou o Financial Times na última terça-feira (25).

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A IIN já vem sendo testada desde outubro de 2017 com algumas organizações financeiras. Ela usa um sistema de registro distribuído, como o blockchain, para possibilitar que bancos adicionem ou corrigam rapidamente as informações necessárias para o envio de remessas entre instituições de diferentes países.

Marianne Lake, executiva-financeira chefe do JPMorgan falou em março para o Business Insider sobre o potencial do blockchain para bancos:

Um dos elementos mais custosos e demorados das operações de pagamento entre países, hoje, é a necessidade de dos bancos envolvidos precisarem pesquisar e responder a formulários de conformidade entre si. Hoje, pagamentos que tenham problemas de concordância podem ser atrasados em até duas semanas, mas essa tecnologia pode reduzir isso para minutos.

O JPMorgan é um dos principais proponentes da tecnologia blockchain no sistema financeiro tradicional. Entretanto, a companhia encara as criptomoedas como uma ameaça para a estrutura econômica. Em agosto, o CEO da instituição, Jamie Dimon, classificou as moedas digitais como uma “fraude”.

Desde fevereiro de 2018, clientes do JPMorgan não podem adquirir criptomoedas com cartões de crédito emitidos pelo banco.

Outros gigantes financeiros de Wall Street têm sido mais abertos a criptoativos. Em dezembro de 2017, por exemplo, o Goldman Sachs, segundo maior banco de investimento no mundo, atrás apenas do JPMorgan, anunciou que iniciaria a venda de títulos de futuros com valores baseados na cotação do Bitcoin.

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