Neymar Jr. como embaixador da Blaze
Neymar Jr. como embaixador da Blaze (Foto: Instagram)

Desde que o Fantástico veiculou no último final de semana uma reportagem mostrando que a Polícia Civil de São Paulo investiga a Blaze por suspeita de fraude e estelionato, diversos influencers que faziam propaganda do cassino online correram para tentar encerrar seus contratos.

Curiosamente, a reportagem do Fantástico não citou os dois mais famosos parceiros da Blaze: a estrela do futebol Neymar e o youtuber Felipe Neto.

Publicidade

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, 12 influencers buscaram a Blaze após a reportagem do Fantástico para encerrar a parceria. Deste total, apenas os nomes de Mel Maia e Larissa Santos foram revelados.

Não parece ser o caso de Neymar, que no final do ano passado se declarou o embaixador da Blaze. Nos últimos dias, ele não falou sobre o assunto nas redes sociais e sua assessoria não retornou aos pedidos de esclarecimento do jornal O Globo

Uma das últimas publicações no Instagram de Neymar, do dia 24 de novembro, é justamente um vídeo de propaganda da Blaze no qual ele aparece apostando em um dos jogos de azar da plataforma. 

A CPI das Pirâmides Financeiras revelou que a relação do jogador com o cassino online vai muito além de posts nas redes sociais. Segundo o presidente do Santos, foi o pai de Neymar que apresentou a Blaze para o clibe — o cassino foi o principal patrocinador do Santos na temporada de 2023. 

Publicidade

Leia também: “Pai do Neymar trouxe a Blaze para o Santos e ficou com 10%”, diz presidente do clube

Felipe Neto é outro nome influente que já divulgou a Blaze no passado. O influencer, no entanto, parece ter cortado relações com o cassino. Neto tinha um link para a Blaze na biografia de seu perfil no Instagram e diversas publicações nessa rede social promovendo os jogos. Agora tanto o link, quanto os posts, foram removidos.

As acusações contra a Blaze

Já existem pelo menos 15 processo judiciais de brasileiros acusando a Blaze de roubo. Os casos foram abordados com detalhes em reportagem do Portal do Bitcoin feita em parceria com a rede global de jornalistas que investigam crimes transnacionais OCCRP (Organized Crime and Corruption Reporting Project).

A Justiça brasileira já bloqueou mais de R$ 100 milhões da Blaze e reuniu indícios de que a plataforma não paga os usuários em algumas situações, principalmente quando os prêmios são maiores.

Clientes da plataforma que teriam conseguido vencer em jogos com prêmios que chegaram a R$ 100 mil, porém, ambos tiveram problemas para resgatar os lucros. Nessas ocasiões, sem provar, a plataforma diz que o usuário fraudou o sistema ou que quem usou o site era menor de idade, e decide não pagar o prêmio.

VOCÊ PODE GOSTAR
miniatura de homem sob pulpito e moeda gigante de bitcoin ao lado

Brasileiros não podem usar criptomoedas para fazer doações nas eleições municipais

A Procuradoria-Geral da República explicou as regras de doações para as eleições municipais de 2024
Nathalia Arcuri falando em evento

Mercado Bitcoin e Nathalia Arcuri firmam parceria de conteúdo via blockchain

Mercado Bitcoin e Nathalia Arcuri firmam parceria via blockchain e promovem educação financeira de criptoeconomia gratuita
Imagem da matéria: Justiça nega pedido de liberdade para PM acusado de vender armas ao "Faraó do Bitcoin"

Justiça nega pedido de liberdade para PM acusado de vender armas ao “Faraó do Bitcoin”

Réu é acusado de ser responsável pela segurança do criador da GAS Consultoria e vender armas para a organização criminosa
simbolo do dolar formado em numeros

Faculdade de Direito da USP recebe evento da CVM sobre democratização dos mercados de capitais

Centro de Regulação e Inovação Aplicada (CRIA) da CVM vai a “Tecnologia e Democratização dos Mercados de Capitais no Brasil” com transmissão ao vivo no Youtube