Ethereum, a segunda maior criptomoeda em valor total de mercado, chegou recentemente aos 35,1 milhões de endereços na sua rede, sendo que esta vê cerca de 100.000 serem criados todos os dias.
De acordo com os últimos dados disponíveis, referentes ao mês de março, o Bitcoin tinha cerca de 24 milhões de endereços, enquanto que o Ethereum contava já com 31 milhões. Este número, no entanto, pode ser enganador vistos a rede desta criptomoeda ter contratos inteligentes a inflacioná-lo.
No que toca a endereços ativos, o Ethereum já ultrapassou o Bitcoin. Dados disponíveis mostram que a principal criptomoeda tem pouco mais de 470,000, enquanto o ETH conseguiu já ultrapassar os 550,000.
O número de endereços ativos em ambas as redes mostra como o mundo das criptomoedas é ainda pequeno. Comparativamente, podemos referir que redes bancárias internacionais contam com mais de um bilhão de usuários.
Esta é, no entanto, apenas uma das métricas em que o ETH já ultrapassou o Bitcoin. De acordo com o site Flippening Watch, que compara as duas criptomoedas de modo a monitorizar quando o Bitcoin perderá o seu trono, a rede do Ethereum já processa quatro vezes mais transações e distribui recompensas ligeiramente maiores pelos mineiros.
Apesar deste interesse, o volume transacionado continua a ser superior no Bitcoin, tal como o interesse em pesquisas feitas em motores de busca como o Google. Em termos de capitalização de mercado, o ETH está acima dos US$ 57 bilhões, enquanto o Bitcoin passa os US$ 129 bilhões.
Usuários de criptomoedas
É de notar que 35 milhões de endereços não implica que haja 35 milhões de usuários, visto que alguns podem ter inúmeros endereços, enquanto que outros podem nem sequer usar a blockchain da criptomoeda ao manterem os seus fundos em corretoras, confiando nestas o seu dinheiro.
O número total de usuários de criptomoedas – e não apenas de Ethereum ou Bitcoin – pode, no entanto, já ter ultrapassado os 35 milhões. A Coinbase, uma empresa que serve como carteira e corretora, conta com 20 milhões de clientes, e está maioritariamente presente na Europa e nos Estados Undos.
Na Ásia, a agência de serviços financeiros do Japão (FSA) revelou recentemente que no país há mais de 3,5 milhões de traders de criptomoedas. Tendo em conta que no continente a Coreia do Sul tem forte influência nos mercados, sabemos que há muitos mais usuários de criptomoedas que não estão incluídos nas estatísticas.
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