O banco Capitual anunciou nesta segunda-feira (5) que firmou uma parceria estratégica com a Bitget que permitirá aos usuários da exchange internacional a realização de transações a partir do real (BRL) para operações em multiativos na corretora.
Segundo a empresa, a iniciativa possibilita o processamento de moedas fiduciárias e de criptoativos pelos usuários no Brasil por meio de um sistema ágil e seguro, seguindo as normas da legislação brasileira.
A fintech brasileira já possui uma relação de parceria com outras exchanges internacionais. A ampliação desta área de negócios ocorre em razão do desenvolvimento de uma plataforma tecnológica com capacidade para processar um grande volume de transações envolvendo criptomoedas e moedas fiduciárias.
Em meados deste ano, o Capitual estve no centro de uma disputa de R$ 450 milhões com a maior corretora do mundo, a Binance, que provocou uma interrupção temporária nos saques de ativos de clientes brasileiros da corretora.
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Os serviços do Capitual para a Binance foram interrompidos no dia 17 de junho. A corretora ficou três semanas sem ter os serviços de saques e depósitos em reais para seus quatro milhões de consumidores – a empresa recebeu mais de três mil reclamações. Os serviços foram retomados após a Binance fechar um acordo comercial com a Latam Gateway.
Parceria
A Bitget foi criada em 2018 acumula mais de 8 milhões de seguidores e 55 mil traders profissionais em mais de 100 países. A exchange tem gerado uma média de US$ 10 bilhões em volume de trading diário segundo a CoinGecko. Para a Bitget, a parceria com o Capitual reforça sua política de oferecer serviços de gateway mais seguros e em conformidade entre moedas fiduciárias e cripto.
Para o COO do Capitual, Gustavo Rezende, o Brasil é um importante player no cenário internacional e deve atuar ativamente no desenvolvimento da tecnologia blockchain. “Há um grande interesse das exchanges em ampliar suas operações em nosso país e estamos investindo em tecnologia para oferecer evolução com múltiplas aplicações, entre elas está o mercado de criptoativos”, afirma Rezende.