Imagem da matéria: Mineradores de Ethereum correm contra o tempo antes da Fusão e lucram mais que os de Bitcoin
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Os mineradores de Ethereum (ETH) obtiveram mais lucros no mês de julho do que o de Bitcoin (BTC), a maior criptomoeda do mundo. No mês passado, a mineração de ether resultou numa receita de US$ 620,6 milhões, enquanto a de bitcoin ficou um pouco atrás, por volta de US$ 597,3 milhões, segundo dados do The Block.

Os mineradores de ETH estão correndo contra o tempo para conseguir lucrar o máximo possível com suas máquinas antes que a Fusão chegue e coloque um fim definitivo na mineração da criptomoeda. 

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Na importante atualização prevista para chegar em setembro, a rede do Ethereum abandonará o mecanismo de consenso de Prova de Trabalho (PoW) para adotar a Prova de Participação (PoS), uma migração na qual o trabalho dos mineradores deixa de existir.

Bitcoin vs Ethereum

Os números de julho contrariam os de junho, quando os mineradores de bitcoin  conseguiram fazer mais dinheiro ao longo do mês que os de Ethereum — evento que interrompeu uma tendência que vinha acontecendo desde abril de 2021.

Em julho, Ethereum voltou a ultrapassar o bitcoin, graças a um crescimento de 13% na receita. Já os rendimentos com a mineração de bitcoin seguiram o caminho contrário e caíram 10,4% no mês.

A receita gerada com a mineração da maior criptomoeda do setor enfrenta queda após queda desde março deste ano, época em que os mineradores eram capazes de tirar mais de US$ 1,2 bilhão por mês. Ou seja, a receita com a atividade caiu pela metade no intervalo de quatro meses.

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Os lucros caíram à medida que o bitcoin passou a desvalorizar com a chegada do “inverno cripto”, uma vez que a cotação da criptomoeda impacta diretamente na receita dos mineradores. Para enfrentar a crise, as empresas da área passaram a vender mais bitcoin do que produzem, interrompendo a estratégia de “holdar” as criptomoedas em reserva.

Os preços da maioria das criptomoedas do setor foram afetados pelo mercado de baixa, mas um cenário de recuperação momentânea ganhou forma em julho.

Ethereum, por exemplo, acumula uma alta expressiva de 48% nos últimos 30 dias — o que ajuda a explicar o crescimento do lucro dos mineradores. Enquanto isso, o bitcoin conseguiu subir apenas 12% no mesmo período, segundo dados do CoinMaketCap.

Nesta segunda-feira queda das criptomoedas impacta diretamente a receita dos mineradores. Para enfrentar a crise, as empresas da área passaram a vender mais bitcoin do que produzem, interrompendo uma estratégia pregada por várias de segurar as criptomoedas em reserva.

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