A Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) debutou na tarde desta quinta-feira oficialmente para a imprensa.
Na coletiva de imprensa, em São Paulo, o presidente da entidade, Fernando Furlan; o vice, Felipe França; e a diretora jurídica, Emília Campos, responderam perguntas do jornalistas.
Ao contrário do que foi informado ontem, a Associação, por enquanto, tem dois membros — a Atlas e a Thera Bank. A Bitofertas e a Hubchain, cujo pedido de ingresso foi feito por Rodrigo Pimenta, estão em processo de entrada.
Para Furlan, as criptomoedas são uma solução para três tipos de falhas do mercado: assimetria de informações, custo de transação e concentração econômica.
O foco da ABCB será, segundo o vice, Felipe França, representar toda a cadeia do mercado e encontrar um ponto de convergência do setor.
“O mercado ainda precisa de um tempo para amadurecer”, disse Furlan.
A associação também terá como propósito ajudar na identificação de fraudes e criar uma cartilha de regras para os membros.
Sobre a falta de exchanges na associação, França disse que foram feito cinco convites mas que os nomes não poderiam ser revelados. No dia 22 de maio haverá um coquetel para anunciar os novos membros.
Embora ainda falte traquejo na área de criptomoedas ao presidente da associação, ele se saiu bem ao ser questionado sobre a possibilidade de uma bolha por um repórter da TV Cultura. Furlan respondeu que já houve um supervalorização no ano passado e não houve explosão. “Cabe trabalhar para que o investidor se sinta seguro”.
A outra associação
Além da ABCB, outra associação também está se formando, conforme publicado em primeira mão ontem pelo Portal do Bitcoin. Desde novembro do ano passado, as maiores exchanges (Mercado Bitcoin, Foxbit, Bitcointrade, Walltime, Braziliex e FlowBTC) vinham se organizando para criar uma entidade — a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) — com a finalidade de defender os interesses da categoria em Brasília.
Natalia Garcia, vice-presidente da ABCripto e diretora jurídica da Foxbit, contou que a entidade que congrega as principais corretoras do mercado brasileiro deve ser lançada em duas ou três semanas.
Sobre a operação da ABCripto, Garcia afirmou que a ideia é criar diversas categorias para que um grande número de empresas, além das corretoras, possa se associar.
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