Imagem da matéria: Grande mudança da blockchain do Ethereum é adiada para o segundo semestre
(Foto: Shutterstock)

A fusão do Ethereum, que compõe uma parte fundamental da famosa atualização Ethereum 2.0, foi adiada até o segundo semestre de 2022.

“Não será em junho mas, provavelmente, nos meses seguintes”, tuitou na terça-feira (12) Tim Beiko, desenvolvedor na Ethereum Foundation. “Ainda não há uma data específica, mas estamos, sem dúvidas, no capítulo final do PoW no Ethereum”, acrescentou.

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No Twitter, Beiko alertou um usuário a não investir mais em equipamentos para mineração.

 

Ethereum 2.0 e proof of stake

Comumente chamada de “Ethereum 2.0” — mesmo que não seja o termo preferido pela Ethereum Foundation —, a migração do Ethereum de um modelo de consenso proof of work (ou PoW, na sigla em inglês) para um proof of stake (ou PoS) é considerada como uma mudança essencial que “acabará” com as preocupações sobre quanta energia é consumida por validadores da rede.

Também significa que, em breve, a mineração de ether (ETH) se tornará obsoleta.

Existe bem mais do que investimentos em fazendas para a mineração de ether em antecipação à atualização.

Ethereum, segunda maior criptomoeda da indústria, possui uma capitalização de mercado de US$ 366 bilhões.

Também serve de alicerce para muitos outros desenvolvimentos em blockchain: Finanças Descentralizadas (ou DeFi), o metaverso, mais de 500 mil tokens padrão ERC-20, grande parte dos tokens não fungíveis (ou NFTs) e, mais recentemente, jogos “play to earn” (também chamados de GameFi).

Pesquisas por “Ethereum Merge” (ou “Fusão do Ethereum”) já ultrapassaram recordes registrados há duas semanas. Desde então, acreditava-se que a fusão do Ethereum iria acontecer antes do fim de junho deste ano.

Porém, às vezes, a marcha em direção à atualização do Ethereum parece ser um ou dois passos (ou mais) para trás. Em 2020, um pesquisador da Ethereum Foundation duvidou que a fusão iria acontecer em 2020 e foi criticado por Vitalik Buterin, o próprio cofundador do Ethereum.

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Mais recentemente, desenvolvedores começaram a testar o impacto da fusão do Ethereum em uma “shadow fork” da rede principal.

O novo ambiente de testes revelou “falhas que variam do código de sincronização ao tempo-limite de solicitação”, afirmou Parathi Jayanathi, engenheiro de desenvolvimentos e operações (ou “DevOps”) do Ethereum, no último fim de semana.

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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