A terceira maior baleia de bitcoin do mundo aumentou ainda mais o balanço já grande da sua carteira ao comprar mais 456 BTC na segunda-feira (3), equivalente a US$ 21 milhões.
A quantidade de criptomoedas compradas no exato dia em que o bitcoin fez aniversário de 13 anos parece ter sido simbólica: 21 milhões é a quantia máxima de bitcoin que vai existir no mundo.
A transação rastreada pelo Whale Alert mostra que o endereço de origem das criptomoedas pertence à Coinbase, uma confirmação que se tratou de uma nova aquisição dos ativos ao invés de uma movimentação interna de fundos.
A baleia em questão tem em suas mãos uma parcela bem generosa de 0,63% do fornecimento total do bitcoin, conforme mostram os dados do BitInfoCharts. Ao todo, são 120,845 BTC armazenados na carteira que equivalem a US$ 5,6 bilhões na atual cotação da criptomoeda.
Nesta terça-feira (4), o bitcoin é negociado por volta de US$ 46.660 (R$ 265 mil), enquanto recua 1,7% nas últimas 24 horas, segundo o CoinMarketCap.
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Em momentos que o criptoativo estava mais valorizado, como durante o topo histórico de novembro, a baleia chegou a ter mais de US$ 7 bilhões em bitcoin, mesmo que a quantia de moedas na carteira fosse menor na época.
Comprando a queda do bitcoin
Enquanto a queda do BTC assusta alguns, outros aproveitam o momento para aumentar a exposição à moeda, como é o caso da baleia anônima.
Conforme é possível checar nos dados públicos da blockchain, a pessoa ou instituição que está por trás da terceira maior carteira de bitcoin do mundo faz compras recorrentes do ativo.
As maiores aquisições, no entanto, acontecem em momentos de baixa do mercado. No início de dezembro, quando o bitcoin caia para US$ 50 mil, mais 2.700 BTC entraram na carteira. Transações parecidas aconteceram durante os dois últimos meses de 2021, período em que a baleia realizou 14 aquisições em valores que iam desde 105 BTC (a compra mais baixa) a um topo de 2.702 BTC (a compra mais alta).
Os padrões de compra e venda sugerem que ao invés de pertencer a um único investidor, o endereço deve ser de alguma organização empresarial, como uma corretora ou gestora de investimentos. A carteira foi aberta em fevereiro de 2019 e tem sido movimentada regularmente. A entrada de moedas, no entanto, são muito mais frequentes que as saídas.