Windows piratas estão vindo com programas para roubar bitcoins

Possíveis pirateadores de software entraram em conflito com uma ferramenta infectada de malware que coleta informações confidenciais de carteiras cripto
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Foto: Shutterstock

Cópia piratas do Microsoft Windows estão vindo com “ferramentas de ativação” cheias de malware que zeram suas carteiras de criptomoedas.

De acordo com a empresa de pesquisa de segurança Red Canary (via PC World), infecções de sistemas com o tão conhecido malware Cryptbot foram rastreadas para um falso instalador KMSpico, ferramenta usada por pirateadores de software para ativar todos os recursos completos do Microsoft Windows e produtos Office sem obter uma chave de licença.

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Já que ferramentas de segurança bloqueiam KMSPico como um possível aplicativo potencialmente indesejado (ou PUP, na sigla em inglês), o software vem com as instruções de desativação do software de antivírus e antimalware, permitindo que o Cryptbot se espalhe, de forma desenfreada, pelo sistema.

Quando apresentado a um sistema, Cryptbot o vasculha em busca de credenciais e outras informações confidenciais, incluindo carteiras criptos.

A lista de carteiras vulneráveis ao Cryptbot é extensa e inclui Electrum, Monero, Exodus e Ledger Live, bem como outras aplicações, como navegadores de internet (incluindo Google Chrome, Mozilla Firefox, Brave e Opera).

Já que o instalador KMSPico alavanca os Serviços de Gerenciamento de Chaves (ou KMS), uma tecnologia legítima utilizada para grandes licenças entre redes comerciais, alguns departamentos de tecnologia da informação (ou TI) que têm licenças legítimas alegadamente usaram a ferramenta ilícita para ativar seus sistemas, acidentalmente corrompendo-os com o Cryptbot.

Malware tem cripto como alvo

Dadas as recompensas possivelmente lucrativas envolvidas nas criptomoedas, malware tem sido um incômodo para usuários cripto.

Esquemas variam de malware para a mineração de cripto, que unem recursos de sistemas, a aplicativos fraudulentos de cripto criados para roubar as chaves privadas de usuários.

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Em um caso mais recente, um homem processou os pais de dois jovens que afirmam ter usado malware para roubar US$ 800 mil em bitcoin (BTC).

No caso do instalador infectado KMSPico, obter atalhos e tentar obter acesso a software sem adquirir uma licença pode ser extremamente caro para usuários cripto.

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.