Imagem da matéria: Vídeo: Polícia Federal impede hacker de desligar computador no momento da prisão
Momento em que suposto hacker tenta desligar um notebook e é barrado pela Polícia Federal. Imagem: Reprodução/PF

Um homem teve que ser imobilizado após uma tentativa frustrada de desligar um computador durante ação da Polícia Federal (PF) em sua residência no início do mês. “Parou! Já apago você aqui”, disse um agente que o segurou pelo pescoço. De acordo com a PF, ele está entre os investigados da Operação Creeper que procura por hackers acusados de fraudes bancárias no Espírito Santo.

Segundo a nota da PF, os hackers usavam programas maliciosos para praticar o roubo de contas da Caixa Econômica Federal e depois se utilizavam de um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro por meio das criptomoedas.

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No vídeo do flagrante, o homem, que foi chamado de “Igor” por um dos agentes, foi pego ainda na cama, acompanhado de uma mulher. Ao ser abordado, ambos não reagiram. Logo que foi revistado, os agentes começaram a cumprir um dos 08 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

Foi algemado pela Polícia Federal

Ao chegarem no escritório, ali mesmo na residência, os agentes pediram a ele para digitar a senha em um computador que já estava ligado, ao que ele negou e foi direto no botão de desligar, mas teve as mãos retiradas a força da a polícia. Ele foi então algemado e levado para outra sala para ser interrogado.

Durante a Operação Creeper, que contou com a participação de 40 Policiais Federais e ocorreu simultaneamente nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Guarapari, no Espírito Santo, e na cidade de São Paulo, foram apreendidos R$ 7.213.687,00. A PF não informou se houve apreensão em criptomoedas.

Um dos investigados é considerado como um dos hackers mais atuantes no Brasil, segundo a PF, de acordo com relatório produzido pelo órgão com apoio de informações da Força Tarefa Tentáculos. Esta, por sua vez, é uma parceria entre o órgão federal e as Instituições Financeiras no combate a fraudes bancárias.

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Conforme a nota da PF, os investigados vão responder pelos crimes de invasão a dispositivo de informática; produção de programa para a invasão; furto mediante fraude; associação criminosa; ocultação de movimentação financeira; e lavagem de dinheiro.

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